1º de setembro de 1969: O início da Era Kadafi
Poucos mais de um ano após estourar a Guerra dos Sete dias no Oriente Médio, as forças armadas da Líbia assumiram o poder no país, na ausência do rei Idris El Senussi, e proclamaram a República Árabe da Líbia, de caráter socialista, chefiada por um conselho revolucionário, tendo entre seus líderes o coronel Muamar al-Kadafi, 27 anos.
Os primeiros atos do novo Governo foram a imposição do toque de recolher nas principais cidades e o fechamento de todos os portos e aeroportos e a suspensão das comunicações telefônicas e telegráficas com o exterior.
Em seu primeiro comunicado oficial, o Conselho da Revolução afirmou que os militares acabavam de realizar um dos sonhos mais antigos do povo, o advento de uma República Socialista, apelando o apoio popular à revolução: "Rebelamo-nos para defender sua liberdade, sua dignidade, para levar ao alto a bandeiras das nações árabes e pedimos seu apoio para poder progredir".
Ainda no comunicado, o Conselho destacou outras de suas primeiras medidas:
Todos os Conselhos Legislativos do antigo regime ficavam abolidos e sem validade a partir daquele dia e toda tentativa de oposição à revolução por parte dos antigos dirigentes seria vigorosamente aniquiliada;
O Conselho da Revolução passou a instância única no país para conduzir os assuntos da República Árabe da Líbia. Em consequência, todas as administrações governamentais, funcionários e forças de ordem passavam à disposição do Conselho, podendo ser perseguido e processado todo infrator neste cumprimento.
O Conselho da Revolução firmou também sua vontade e decisão de edificar uma Líbia revolucionária, socialista, resultante de sua própria realidade e não de qualquer outra doutrina, elevando o país do subdesenvolvimento e mal governado a uma nação progressista, disposta a lutar contra o colonialismo. E defendeu a liberdade religiosa e a crença nos valores morais contidos no Alcorão, prometendo trabalhar por sua defesa e manutenção.
Começava assim, a Era Kadafi, que duraria mais de 40 anos.
1972: Bobby Fischer é campeão mundial de xadrez
1939: Começa a Segunda Guerra Mundial
1994: O Ministro Ricupero e a Parabólica
31 de agosto de 1997 - Paparazzis perseguem Diana até o fim
"A princesa deu uma grande contribuição para aliviar o sofrimento dos pobres doentes e fracos em todo o mundo. Seu firme compromisso com a proibição de minas terrestres não apenas ajudou a colocar esta causa no topo da agenda humanitária, mas conquistou os corações de milhões de pessoas em todo o mundo". Kofi Annan
Com a mesma singeleza que participava de campanhas humanitárias e cintilava em sofisticados eventos da alta sociedade mundo afora, Lady Diana, 36 anos, despediu-se da vida como a rainha dos sonhos de todo o mundo. Vítima de grave acidente envolvendo o carro em que estava com mais três pessoas em Paris, a princesa não resistiu aos ferimentos após ser socorrida no hospital Pitié-Salpêtrière. Dois outros ocupantes do veículo, seu namorado egípcio Dodi A-Fayed e o motorista Henry Paul morreram no local do desastre. Somente o guarda-costas de Dodi, Trevor Rees-Jones, sobreviveu.
"Eu quero que as pessoas
se lembrem de mim
como alguém
que se importava com elas".
Princesa Diana
Para acompanhar toda a evolução do episódio, o JBchegou às bancas em 4 edições extras naquele domingo, todas se esgotando rapidamente. As primeiras informações sobre sua morte cogitavam que o motivo da tragédia teria sido uma tentativa mal sucedida do grupo de despistar um paparazzi.
se lembrem de mim
como alguém
que se importava com elas".
Princesa Diana
Para acompanhar toda a evolução do episódio, o JBchegou às bancas em 4 edições extras naquele domingo, todas se esgotando rapidamente. As primeiras informações sobre sua morte cogitavam que o motivo da tragédia teria sido uma tentativa mal sucedida do grupo de despistar um paparazzi.
A comoção pela tragédia de Diana atingiu dimensões jamais presenciadas entre os britânicos, tradicionais por seu controle emocional e postura austera. Nos jardins do Palácio de Kensington, residência oficial de Diana desde o fim de seu casamento com o Príncipe Charles, a quantidade de flores depositadas foi tão grande que houve a necessidade de um caminhão para transportá-las. Também mensagens, bichos de pelúcias, velas, demonstraram o carinho e a admiração pela princesa. Mas o povo inglês não sofreu sozinho.
A homenagem e o pesar ecoaram em vários países. E com mesma força, irradiou-se a indignação contra a mídia sensacionalista que, com recursos inescrupulosos de fazer notícia, focou na imagem da princesa um dos seus principais e mais ostensivos alvos.
Uma homenagem especial
Elton John fez para Diana uma versão de Candle in the Wind (composta por ele originalmente por ocasião da morte da atriz Marilyn Monroe) e a interpretou no funeral. O single foi um dos mais vendidos da história, com renda destinada a projetos sociais.
E, mesmo após as polícias francesa e britânica terem concluído que a morte de Lady Di foi um acidente, outras teorias ainda são cogitadas, refletindo a desconfiança da sociedade.
Outras efemérides de 31 de agosto:
1980 - A descoberta do líder Walesa
1994 - O IRA anuncia uma trégua na Irlanda do Norte
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