segunda-feira, 31 de outubro de 2016

UM DOS HOMENS MAIS RICOS DO BRASIL, MARCELO ODEBRECHT, PRESO HÁ UM ANO, OPERAÇÃO LAVA JATO, IMPLODE A NAÇÃO

Lava Jato: a delação do fim do mundo

As revelações de setenta executivos da Odebrecht prometem implodir o mundo político — e até o juiz Sergio Moro faz votos de que “o Brasil sobreviva”

VEJA desta semana mostra as dimensões superlativas e o potencial explosivo da delação premiada de 75 executivos da empreiteira Odebrecht, incluindo seu ex-presidente Marcelo Odebrecht. Distribuído em mais de 300 anexos – 300 novas histórias sobre a corrupção no Brasil –, o acordo a ser assinado com o Ministério Público envolve os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o atual, Michel Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral. As revelações na delação da empreiteira, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu 400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a política será definida como a.O. e d.O. — antes e depois da Odebrecht”. O sempre comedido juiz federal Sergio Moro também dá dimensão da turbulência que se aproxima ao comentar: “Espero que o Brasil sobreviva”.

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31 outubro 2016COMENTÁRIO DE AUGUSTO NUNES

                                                                                   
POVO INGRATO

“Todo o mal que se fez e vem sendo feito contra o ex-presidente Lula, pela corja que tenta interditá-lo politicamente, parece não surtir efeito. Por mais que o acusem, que envolvam seus familiares, que ataquem seu governo e o PT – nada o retira da condição de melhor presidente da República que o Brasil já teve”.

Rui Falcão, presidente nacional do PT, sem explicar por que os eleitores que habitam o país governado durante oito anos pelo melhor presidente da história resolveram derrotar nas eleições deste ano todos os candidatos apoiados pelo melhor presidente da história.
* * *
PERDA TOTAL
“O teto da casa caiu, mas seus alicerces e seus fundamentos estão de pé”.
Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul e um dos fundadores do PT, sugerindo aos dirigentes do partido que troquem o metalúrgico aposentado por um bom pedreiro.
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MINISTRA DA VIGARICE
“A PEC 241, por sua vez, é a maior prova do golpe. Coloca-se uma pedra em cima de tudo o que foi feito, a toque de caixa e sem discussão com ninguém. Para quê? Para consumar o golpe. Não é um golpe na presidenta, na minha opinião, é um golpe nos mais pobres”.
Tereza Campello, ex-ministra de Dilma Rousseff, ao enxergar “um golpe nos mais pobres” na tentativa de controlar a gastança federal, dando a entender que foi para golpear a elite golpista que o governo do qual fez parte quebrou a economia brasileira e produziu mais de 12 milhões de desempregados.

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Janot se declara 'suspeito' para investigar Eunício Oliveira. G1



PGR pediu apuração sobre senador, mas caso ficará com o vice-procurador.
Peemedebista poderá ser investigado por doação suspeita de R$ 5 milhões.

Renan Ramalho e Mariana OliveiraDo G1 e da TV Globo, em Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se declarou "suspeito" para investigar o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) dentro da Operação Lava Jato.

Num ofício enviado em setembro ao Supremo Tribunal Federal (STF), Janot, chefe do Ministério Público, alegou "motivo de foro íntimo" para não atuar num procedimento aberto na Corte para apurar uma doação suspeita de R$ 5 milhões feita para a campanha do peemedebista em 2014.

Procurada pelo
 G1, a Procuradoria Geral da República (PGR) informou, por meio da assessoria de imprensa, que Janot não irá se manifestar sobre o motivo concreto da recusa em investigar Eunício.Dentro de um processo, um procurador ou juiz pode se recusar a atuar num caso quando admite que pode atuar sem imparcialidade. Nesses casos, ele pode se declarar suspeito quando for, por exemplo, amigo, inimigo credor, devedor ou se tiver algum interesse específico no caso.
O caso
Eunício Oliveira foi citado na delação premiada de Nelson José de Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do grupo Hypermarcas, como destinatário de uma doação de R$ 5 milhões para sua campanha ao governo do Ceará em 2014.
A doação teria sido realizada, segundo Mello, por meio de contratos fictícios com empresas indicadas pelo lobista Milton de Oliveira Lyra Filho, apontado pela investigação como intermediário do pagamento de propina a senadores.
A delação premiada foi firmada em março e, em setembro, a PGR pediu a abertura de uma "petição autônoma" sobre o caso, procedimento que visa analisar se há elementos suficientes para pedir a abertura de inquérito sobre o senador, no qual ele poderá ser formalmente investigado.
O pedido para abertura desse procedimento, no entanto, foi assinado pelo vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, o segundo na hierarquia da PGR, logo abaixo de Janot. A medida foi autorizada no mesmo mês pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.
A suspeita sobre Eunício de Oliveira veio à tona em julho. Na época, o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, negou qualquer irregularidade nas doações recebidas pelo senador. O peemedebista é um dos principais cotados para suceder Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado no ano que vem.

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HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA

CÍRCULO DE GIZ EM BERLIM

Em pedaços do Muro de Berlim, o desenho da foto do  beijo histórico entre Brejnev ( Rússia) e Honecker ( Alemanha Oriental). Abaixo o autor e senhora imitam os dois líderes comunistas.

     Desenhando no chão um círculo de giz ao redor de um peru ele sente dificuldade em ultrapassar a linha do círculo, torna-se prisioneiro, a área marcada do círculo é seu mundo, a percepção de liberdade do peru limita-se ao círculo de giz desenhado no chão.  A vida é bem parecida, nos impõe vários círculos de giz desde que nascemos, às vezes procuramos sair do círculo ou nos acomodamos com os limites. O problema é que sempre existirá um outro círculo nos cerceando a liberdade, às vezes a felicidade.
Durante a juventude descobri na leitura e nas viagens a melhor maneira de transpor o círculo de giz. Consegui abrir caminhos, enxergar novos horizontes, conhecer cidades, outros povos, outras culturas, com a leitura e o espírito aventureiro. Hoje, setentão e muitas viagens no costado, continuo com o gosto de aventura, de viagem, conhecer outros palcos da história da humanidade. Nos últimos dias realizei um sonho viajando, visitei parte do Leste Europeu, países alinhados à União das Repúblicas Socialista Soviética após 2ª Guerra Mundial, separados do Oeste Europeu pela imaginária, não tanto, Cortina de Ferro, naquela época.
Hitler derrotado, os aliados vencedores iniciaram a repartição do "saque" em territórios campos de batalhas. Assim foi deflagrada no cenário mundial a Guerra Fria ( guerra política, sem armas), a Alemanha e o mundo foi dividido entre os vencedores, o lado Oeste liderado pelas nações liberais capitalistas, USA, Inglaterra e França e as nações da parte Leste ficaram na órbita da União Soviética. Stalin o consolidador do regime comunista implantou nas fronteiras da Europa uma linha divisória marcante, muros de concretos, fortificações militares, arames farpados, fossos fundos impedindo qualquer tipo de transposição de tropas, equipamentos e armas de guerra e outros obstáculos delimitando fronteiras, evitando qualquer “contaminação” dos países liberais, capitalistas.
              Foi quando o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, denunciou, "uma cortina de ferro desceu sobre a Europa”, acusando a União Soviética de uma ferrenha divisão político-ideológica entre os regime comunista e o sistema liberal capitalista.
           A URSS, aliada na 2ª Guerra Mundial contra o Nazismo,  tornou-se inimiga da coligação anglo - saxâ, defensora dos valores da sociedade ocidental contemporânea. A Cortina de Ferro foi o mais implacável círculo de giz da história contemporânea.
                    Em 1961, auge da Guerra Fria, depois da Revolução Cubana de cunho socialista intensificaram-se as defesas dos Blocos quase surgindo uma Terceira Guerra Mundial, foi preciso a União Soviética retirar os mísseis com ogivas nucleares de Cuba, bem na porta dos USA. Nessa época foi construído pela União Soviética o Muro de Berlim, dividindo a cidade de Berlim entre os setores comunista e capitalista, a expressão  “cortina de ferro” foi consolidada na imprensa e opinião pública. Era o mais novo círculo de giz ou de concreto, implantado pelo regime soviético na Europa dividida.
                   A Guerra Fria entre os dois sistemas políticos, determinou um apartamento econômico, social, cultural entre as nações. Em Berlim no muro intransponível muitos habitantes da parte oriental foram mortos ao tentarem transpô-lo, era o isolamento ideológico para não contaminar o regime socialista com os bens de consumo do capitalismo liberal. O Muro de Berlim, círculo de giz bem delineado na bela capital da Alemanha, dividiu famílias, casais, amigos.

A Cortina de Ferro finalmente acabou-se depois do povo demolir o Muro de Berlim em 1989 e da queda dos vários regimes comunistas que dominavam o leste europeu, revolta e descontentamento com a falência da retórica socialista, em especial no campo econômico. Durante esse período vários países tentaram liberta-se do jugo soviético, como a Hungria em 1956, A Primavera de Praga em 1968, todos os movimentos esmagados pelas tropas soviéticas.
     Passei esses últimos dias  conhecendo os países do Leste Europeu, grata surpresa, beleza urbana, economia pujante. Ainda restam pedaços conservados do Muro de Berlim, fiz documentário fotográfico do desenho famoso, o presidente russo Brejnev beijando Honecker presidente da Alemanha Oriental. O Muro de Berlim foi o último círculo de giz concreto de uma época insana contemporânea da humanidade.
    Para completar a série de círculos, visitei na Alemanha a marcante vergonha da humanidade, o Campo de Concentração de Sachsenhausen onde os nazista exterminavam o povo judeu e não ariano.
    Nada melhor que uma viagem, conhecendo mais o mundo se conhece mais nossa aldeia. Relaxei, desliguei-me completamente até do mais novo círculo de giz inventado pela modernidade, o Face book.


NÚMEROS DA VITÓRIA DE RUI

Candidato eleito conquistou 60,27% dos votos enquanto Almeida alcançou 39,73%  COMENTE

Rui Palmeira liderou votação em todas as zonas eleitorais
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS
O prefeito de Maceió reeleito, Rui Palmeira (PSDB), venceu em todas as zonas eleitorais distribuídas na capital em relação ao candidato da oposição Cícero Almeida (PMDB), conforme levantamento feito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL). A confirmação da vitória de Rui veio com 90% das urnas apuradas, quando Rui apresentava 59,47% dos votos e Cícero 40,53%. 
Na 1ª Zona, foram 60,72% alcançados pelo atual prefeito (42.798 votos) e 39,28% (27.687 votos) por Almeida. A 1ª Zona é referente aos seguintes bairros: Barro Duro, Canaã, Centro, Farol, Feitosa, Gruta de Lourdes, Jardim Petrópolis, Novo Mundo, Ouro Preto, Pinheiro, Pitanguinha, Santo Amaro, São Jorge e Serraria. 
Na 2ª Zona, 65,33% (66.847 votos) para Rui, contra 34,67% (35.479 votos) para Almeida. A zona abrange 14 bairros: Cruz das Almas, Garça Torta, Ipioca, Jacarecica, Jacintinho, Jaraguá, Jatiúca, Mangabeiras, Pajuçara, Pescaria, Poço, Ponta da Terra, Ponta Verde e Riacho Doce
Na 3ª Zona, foram 66,42% (57.770 votos) para Rui Palmeira e contra 33,58% (29.209 votos) para Cícero Almeida. A zona é representada pelos bairros: Bebedouro, Bom Parto, Chã da Jaqueira, Chã de Bebedouro, Fernão Velho, Levada, Mutange, Ponta Grossa, Pontal da Barra, Prado, Rio Novo, Trapiche da Barra e Vergel do Lago.
33ª Zona traz os resultados 50,65% (32.812 votos) e 49,35% (31.975 votos). Apenas três bairros compõem a zona: Clima Bom I, Clima Bom II e Tabuleiro do Martins.
Por fim, na 54ª Zona o resultado foi 54,26% (41.750 votos) para Rui Palmeira e 45,74% (35.192 votos) para Cícero Almeida. A 54ª zona abrange os seguintes bairros: Antares, Benedito Bentes I, Benedito Bentes II, Cidade Universitária, Petrópolis, Santa Lúcia e Santos Dumont.
Do total de eleitores de Maceió, 80,04% compareceram às seções para votar neste domingo. 
Em números totais, as urnas confirmaram 60,27%, representando 241.977 votos, para o candidato Rui Palmeira. Cícero Almeida ficou com 39,73%, o que correspondia a 159.542 votos. A pesquisa ainda revelou 45.990 votos nulos e 16.665 votos brancos. 

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