segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

JB - O DIA 28 DE FEVEREIRO NA HISTÓRIA

28 de fevereiro de -1989 - Morre Aurélio Buarque de Holanda Ferreira

Morre Aurelio Buarque de Holanda. Jornal do Brasil: Quarta-feira, 1º de março de 1989.
"Fazer dicionários é como caçar borboletas. As palavras voam, é preciso caçá-las no ar". Aurélio Buarque de Holanda

Vítima do mal de Parkinson que sofria desde 1981, morreu o dicionarista e acadêmico Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, 78 anos, autor de um dos maiores sucesso da história editorial do Brasil: o dicionário Aurélio.

Por obrigações do ofício, Aurélio nunca se dava por satisfeito com as acepções dos seus verbetes. Para explicar o que era um dicionarista, por exemplo, por escrito, ele era curto: "Autor de dicionário, lexicógrafo". Mas, no meio de uma conversa, podia se esbaldar à vontade: "O ideal de todo lexicógrafo é ser um ficcionista, afinal, o que é criar a acepção de uma palavra, senão desandar pelo domínio da ficção?"

Quem conheceu este Aurélio alegre, sempre com um bom papo, no entanto, sabe que ele talvez se definisse melhor com a expressão "pescador de pérolas". Como bom alagoano, mestre Aurélio era apaixonado pelo mar. A paixão vinha desde os oito meses de idade, quando a família pobre, de pai comerciante modesto, se mudou da interiorana Passo de Camaragibe, onde nasceu Aurélio, a 3 de maio de 1910, para Porto das Pedras, de frente para o Oceano Atlântico. E sempre que os repórteres batiam à sua porta, com a incontornável missão de repassar a sua vida, ele ria, paciente, e não esquecia de mencionar um evento importante: tinha aprendido a nadar com 12 anos. Parecia um detalhe insignificante. Mas ele era assim. Apegado ao detalhe minúsculo que podia fazer diferença na definição de um verbete. Para definir Aurélio BUarque de Holanda Fereira, a presença do mar fez diferença.

O lexicógrafo Aurelio Buarque de Holanda.
O verbete que faltava
Num de seus célebres acessos de modéstia, Aurélio censurou no seu famoso dicionário, um verbete de uso amplamente dissiminado na língua portuguesa: aurélio. O que constar neste verbete? Sinônimo de dicionário, graças ao uso coletivo e anônimo, em reconhecimento à excelência do trabalho do lexicógrafo alagoano Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, autor do Novo dicionário da língua portuguesa.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

DIA 27 DE FEVEREIRO


ASSIM AMANHECEU A JATIÚCA NO DIA 27/02/2011

NUM BELO DIA DE BELO DIA 27 DE FEVEREIRO, BEM PERTO DO CARNAVAL, HÁ 71 ANOS ATRÁS NASCIA UMA ALEGRE CRIANÇA, POR SER RISONHA E PALHAÇA, A TIA MARINITA  APELIDOU-A, CARLITO. 
O NASCIMENTO ACONTECEU NA NA RUA SILVÉRIO JORGE N° 290 BAIRRO BOÊMIO DE JARAGUÁ.  
ESSE AMIGO QUE VOS FALA, AMA ESSA DATA, FICAR MAIS VELHO NÃO ME ENTRISTECE, SOU UM IDOSO ASSUMIDO, COMO TUDO NA VIDA, DE BOM OU RUIM, ASSUMI. 
POR ISSO CANTO PARA MIM MESMO, PARABÉNS...PRA VOCÊ NESSA DATA QUERIDA.....
SOU FELIZ PORQUE TENHO UM PATRIMÔNIO DA BIXIGA LIXA, MEUS AMIGOS. OBRIGADO A TODOS POR TEREM PARTICIPADO NA CAMINHADA POR ESSA MINHA ESTRADA LADRILHADA COM PEDRINHAS DE BRILHANTES E ALGUNS BURACOS..

PINTO DA MADRUGADA LEVA MAIS DE 100 MIL À ORLA - (Melhor Notícia)


Foliões lotaram a orla de Pajuçara e Ponta Verde

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Confira as imagens de milhares de foliõess que cairam  no frevo na manhã deste sábado ao som das orquetras que tocaram marchinhas antigas e atuais e embalaram figuras de diversas "identidades".
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Imagens; Edenilda Cordeiro

MIRELA SANTOS RELAXA AL MARE


A modelo disse que seu foco agora é o trabalho e aproveitar seu tempo livre
Isac Luz / EGO

MORRE O ESCRITOR MOACYR SCLIAR


Escritor teve falência múltipla de órgãos e morreu à 1h de domingo (27).
Desde 2003, Scliar era membro da Academia Brasileira de Letras.

Do G1, em São Paulo
O escritor gaúcho Moacyr Scliar, 73 anos, morreu na madrugada deste domingo (27) no Hospital de Clínicas em Porto Alegre, por falência múltipla de órgãos devido às consequências de um acidente vascular cerebral (AVC).
Scliar havia sofrido um AVC na madrugada de 16 de janeiro enquanto se recuperava de uma cirurgia no intestino. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o escritor morreu à 1h, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele deve ser velado neste domingo na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a partir das 14h. O sepultamento será na segunda-feira (28), em cerimônia reservada a familiares e amigos.

CAROLA SCARPA MORRE DE ANOREXIA COM 42 KILOS


-Reprodução/-Reprodução

Carola e Chiquinho Scarpa durante casamento: ela morreu na sexta-feira, 25

Morreu na sexta-feira, 25, a socialite Ana Carolina Oliveira, 40 anos. Mais conhecida como Carola Scarpa por causa de seu casamento com o playboy Chiquinho Scarpa. De acordo com o ex-marido, ela sofria de anorexia, estava pesando apenas 42 quilos e teve uma parada cardiorrespiratória.

“Ela estava anoréxica, pesando 42 quilos e sofria de diabete. Anteontem(quinta-feira) à noite, se sentiu mal e pediu ao filho que fosse à farmácia comprar um remédio. Dormiu o dia seguinte, amanheceu toda inchada e em coma. Chamaram uma ambulância mas, no caminho para o hospital, a Carola teve uma parada cardiorrespiratória. Ao meio-dia, morte cerebral”, contou Chiquinho Scarpa à revista Veja São Paulo.

DUKE - O TEMPO (MG)

TIAGO - GAZETA DO POVO (PR)

JB ONLINE - DIA 27 DE FEVEREIRO NA HISTÓRIA

27 de fevereiro de 1970 - Medici preservas AI5

Primeira página do Jornal do Brasil: Sábado, 28 de fevereiro de 1970.


Durante a primeira entrevista coletiva à imprensa como Presidente da República, quando apresentou seu projeto político à nação brasileira,Emílio Garrastazú Médiciafirmou que era cedo para revogar o Ato Institucional nº 5, assim como considerou tardia a sua edição, pelo Presidente Costa e Silva, no dia 13 de dezembro de 1968. O descontentamento da opinião pública foi imediato. Comprometeu a atmosfera de otimismo e esvaziou a esperança brasileira de exercer, num futuro próximo, a democracia no país.


Depois de dizer que nunca afirmou que ao fim do seu Governo entregaria o país em pleno regime democrático, como alguns entenderam na primeira manifestação pública ao tempo em que foi indicado à presidência, Médici lembrou suas palavras àquela ocasião, ratificando que afirmou apenas sua intenção: "A plena democracia é ideal que, se em algum lugar já se realizou, não foi certamente no Brasil. Tomei parte na primeira Revolução, a de 1930, à procura desse ideal, e ainda não o vi".

A entrevista de Médici reacendeu a antiga questão da legitimidade da democracia na história do país. De aspecto precário e duração instável, essa experiência sempre esteve à margem de uma indubitável desigualdade social, refletida na exclusão da grande maioria da população brasileira ao ensino, emprego, saúde, alimentação e demais condições essenciais ao cumprimento da cidadania. E naquele momento, passava por outras renúncias: a das garantias individuais, que constituem a essência dos regimes constitucionais, e a das liberdades políticas que alimentam os ideais de democracia.

Era o prefácio da história sobre o período mais terrível do regime militar no Brasil.

Saiba mais sobre a entrevista do Médici acessando aqui o editorial do Jornal do Brasil de 28 de fevereiro de 1970.

27 de fevereiro de 1933 - Incenciado o Parlamento Alemão

http://news.google.com/newspapers?id=KSA_AAAAIBAJ&sjid=qk8MAAAAIBAJ&hl=pt-BR&pg=6876%2C5185614

O incêndio no Reichstag Alemão. Jornal do Brasil: 28 de fevereiro de 1933.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

ALAGOAS DE LUTO-MORREU MÁRIO GOMES DE BARROS -MARÔ



“Obrigado, pai
Flávio Gomes de Barros
Quando assumiu a Prefeitura de Joaquim Gomes, em janeiro de 1969, papai tinha como prioridade três metas: ampliar as ações na Educação, implantar o abastecimento d’água e pavimentar as vias principais (a cidade não tinha uma única rua calçada).
Era a síntese do que desejava a comunidade.
Na Educação, abriu escolas, adquiriu equipamentos e capacitou pessoal. Quanto às outras metas, encontrou dificuldades. Mesmo assim, no final do mandato conseguiu adquirir paralelepípedos, colocou meio-fio em algumas ruas, mas não fez a pavimentação.
Eu, então com 17 anos, via aquele monte de pedras amontoadas, próximas à Prefeitura, e ousei sugerir: “Pai, coloque o calçamento. Pelo menos terá feito a pavimentação. A água o futuro prefeito coloca.”
A resposta foi dura: “Se eu calçar agora, quando forem colocar água vão ter de quebrar tudo, para fazer de novo. Aí, a prefeitura irá gastar duas vezes. Seria irresponsabilidade e desperdício da minha parte gastar agora com calçamento. Isso eu não faço.”
Um exemplo que carrego para o resto da vida.
Poucos sabem desse episódio, no único mandato político exercido por papai. E muitos devem estar surpreendidos, ao saberem disso, pela sua maneira de ser.
Dou esse testemunho agora, após a sua morte, para mostrar que aquele sujeito bonachão, brincalhão, solidário, alegre, muitas vezes irresponsável com ele mesmo, era um cidadão decente.
Movido pelas circunstâncias, certamente falhou algumas vezes, algo inerente ao ser humano. Mas, na essência, Mário Calheiros Gomes de Barros, filho de Dona Linda e Seu Zé Gomes, era um homem bom, com um jeito bem peculiar de ser e de amar.
Do mesmo modo que era enfático ao enaltecer quem qualificava como “um homem de bem” era implacável com quem considerava “cabra safado”. Nada com ódio, apenas com rigor, para estabelecer a distinção entre o bem e o mal, dentro dos seus critérios.
O principal, na sua trajetória terrena, é que viveu a vida intensamente, amou, foi amado, praticou o bem e deixa uma saudade enorme entre os que com ele conviveram.
De minha parte, a manifestação maior é a constatação dos seus netos e bisnetos, meus filhos e netos, de que nunca me tinham visto chorar. E tenho chorado muito, para surpresa deles.
Todo o meu sentimento só pode se resumir numa expressão: obrigado, pai.”
FLÁVIO GOMES DE BARROS
BLOG -MARÔ ERA UM AMIGO, AMIGO DOS AMIGOS, AMIGOS DE MINHA FAMÍLIA, MEU PAI GENERAL MÁRIO LIMA FOI PADRINHO DE SEU CASAMENTO, AINDA GUARDAMOS A FOTO DESSE CASAMENTO COM MUITO CARINHO, COM DEDICATÓRIA BONITA DO CASAL. UMA PERDA PARA NOSSA SOCIEDADE TÃO CARENTE DE HOMENS QUE NEM MARÔ. À FAMÍLIA NOSSO ABRAÇO, PELO MENOS PARA NÓS ELE SERÁ INESQUECÍVEL