GILMAR, O EMBUSTEIRO
Por: Aílton Villanova, jornalista
A distinta e notoriamente havida como “abjeta criatura”, Gilmar Mendes, nunca esteve habilitada para julgar. É que jamais teve a menor intimidade com os intrincados misteres e haveres pertinentes a Justiça.
Gilmar, o indefectível Boca de Sapo (segundo o alcunham, com boa dose de desprezo, no submundo delinquente marginalizado pela Justiça) NUNCA FOI ADVOGADO!
Gilmar nunca foi advogado?!
Mas, amigos, esse ilustre cidadão é ministro da mais alta corte de Justiça do País, não é lasca?!
Segundo opiniões abalizadas de grandes juristas, Gilmar e o seu parceiro José Antonio Dias Toffoli foram nomeados de maneira ilegal para o Supremo Tribunal Federal (STF). Mas, pelo menos Toffoli chegou a advogar. Tem registro na OAB de São Paulo. Como mérito para ser nomeado ministro, “favoreceu-lhe” o fato de ter sido advogado do PT, que era o dono ocasional do Brasil.
Durante certo tempo, o jornalista Hélio Dias se lançou à aventura de descobrir “quem é, finalmente, o polêmico e ao mesmo tempo execrado Gilmar Mendes”. Hélio Dias percorreu todos os tribunais do Sul, Sudeste e Sudoeste, buscando ações em que Gilmar Mendes houvesse atuado como advogado. Não encontrou.
Mas, Hélio Dias não se deu por satisfeito e foi fundo na sua tarefa sherloqueana. Orientado por amigos conhecedores dos bastidores e dos segredos abrigados na Justiça, Dias foi mais além. Onde pôde vasculhar, ele vasculhou. É natural tenha contado com a colaboração e a boa vontade de quem espera ver tudo às claras na justiça brasileira, a partir da sua corte suprema.
Ora, em sendo nomeado para cargo tão importante, na República brasileira, ainda mais na casa onde a Lei tem que estar acima tudo, Gilmar Mendes haveria de ter uma justificativa para sentar a bunda numa das mais privilegiadas poltronas do STF.
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Gilmar, por gosto e decisão do então presidente Fernando Henrique Cardoso (esse cara enganou direitinho!) tinha que ter, de qualquer jeito, o seu nome aprovado pelo Senado. Mas, por que essa pressão toda de FHC? Vamos descobrir isso, mais tarde.
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Gilmar, por gosto e decisão do então presidente Fernando Henrique Cardoso (esse cara enganou direitinho!) tinha que ter, de qualquer jeito, o seu nome aprovado pelo Senado. Mas, por que essa pressão toda de FHC? Vamos descobrir isso, mais tarde.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já havia advertido que Gilmar Mendes “não reunia a menor condição de exercer o alto cargo do ministro do STF. Mas, FHC, muito escrotamente, passou por cima da OAB e do pedido de vistas do senador Eduardo Suplicy e “mandou” sabatinar Gilmar, cuja aprovação se deu com votos de 16 senadores.
Quem segura Gilmar, e por quê?
À época da nomeação de Gilmar Mendes para o STF, o repeitabilíssimo jurista Dalmo de Abreu Dallari, não conseguiu escondeu a sua indignação. De São Paulo, ele vaticinava:
- Essa ato representa um sério risco para a proteção dos direitos no Brasil, ao combate à corrupção e a própria normalidade constitucional.
Professor Dallari nunca foi tão profético.
Presume-se que a casa vai começar a cair sobre a carcaça do Gilmar.
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