quarta-feira, 2 de novembro de 2016

General afirma que políticos se organizaram em quadrilha para roubar o país. (General Pimentel é presidente do Clube Militar, é pai do lendário Capitão Nascimento ( Rodrigo Pimentel) que inspirou o filma TROPA DE ELITE.)


LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA.
Já há alguns anos que o crime organizado atormenta a população dos grandes centros urbanos brasileiros. São quadrilhas fortemente armadas que disputam os melhores pontos de distribuição de drogas. O domínio dessas áreas resulta na submissão de comunidades inteiras expondo-as a todo tipo de crimes, incluindo os hediondos.
Diante da ousadia e do poder de fogo dos marginais, da leniência das autoridades e até mesmo da sociedade em geral, as forças policiais, sem o apoio, meios e preparo necessários para lidar com o fenômeno, têm se mostrado impotentes para manter a ordem e conter essa tragédia dos nossos tempos. Isso tem exigido, ainda que de forma episódica, a intervenção das próprias Forças Armadas. Os bandidos perderam o respeito.
Tragédia de muito maior dimensão para nós, no entanto, difícil de crer existir num país minimamente civilizado, se passa hoje na cúpula dirigente do País, exatamente dentre aqueles a quem caberia a nobre tarefa de garantir-nos bem-estar e desenvolvimento. Sem armas de fogo, mas respaldados na imunidade obtida por força do mandato que lhes foi outorgado pelo povo, integrantes dos poderes constituídos, e não são poucos, organizam-se como quadrilhas para travar uma guerra imoral, visando, a que custo for, manterem-se encastelados no poder e/ou ampliar suas vergonhosas regalias. Para isso, igual aos meliantes, praticam uma imensa variedade de crimes, por certo também os hediondos.
Roubam os recursos públicos, extorquem, fraudam. Dilapidam, sem dó nem piedade, um patrimônio duramente construído ao longo de tantos anos pelos verdadeiros brasileiros. “Sou imune, sou impune, estou acima da lei”, escarnecem com inominável cinismo. Perderam o respeito. Os interesses do Brasil, as necessidades das massas, o compromisso assumido com seus representados, nada significam para eles. E ainda há quem queira convencer-nos que nossas instituições funcionam dentro de um quadro de normalidade.
Os danos, esses são incomparavelmente maiores que os causados pelas quadrilhas de traficantes. Neste caso, o “ponto em disputa” é o próprio País. Somos nós, os mais de duzentos milhões de brasileiros os sujeitos à sanha desses autênticos marginais.
A FORÇA DA LEI aqui não pode falhar, precisa alcançá-los a qualquer custo, na plenitude e com todo o rigor, antes que nosso Brasil seja levado a uma situação de insolvência de consequências imprevisíveis.

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