Gilmar Mendes diz que Petrobras seguia “um modelo de governança corrupta, uma cleptocracia”
Gilmar disse que o dinheiro desviado da Petrobras tinha como destino campanhas eleitorais e, combinado com o final do financiamento privado de campanha - bandeira antiga do partido-, faria com que o PT fosse a sigla com mais recursos em caixa.
“O plano era perfeito, mas faltou combinar com os russos”, afirmou.
“ Eles têm dinheiro para disputar eleições até 2038”. O magistrado participou de seminário na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo, onde discutiu o impacto de mudanças na legislação tributária para o setor, ao lado do presidente da entidade, Paulo Skaf (PMDB) -próximo ao vice-presidente Michel Temer.
O ministro usou o mesmo argumento em seu voto, na quarta (16), contra o fim do financiamento privado de campanha. “O partido consegue captar recursos na faixa dos bilhões de reais por contratos com a Petrobras e passa a ser o defensor do fim do financiamento privado de campanha. Eu fico emocionado, me toca o coração”, ironizou, na ocasião.
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