sexta-feira, 18 de setembro de 2015

COLUNA DA MÔNICA BERGAMO - FOLHA

Dirigentes do PT que consideram que a hipótese de impeachment de Dilma Rousseff ser votada pelo Congresso já não pode mais ser afastada mantêm confiança em uma barreira final: o STF (Supremo Tribunal Federal). Eles consideram que o impedimento da presidente é juridicamente insustentável e que a tramitação do processo poderia ser suspensa pela corte.
BANCO DE RESERVA
Lula já tem um nome para substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, caso o atual titular da pasta deixe o cargo, rumor que volta e meia circula em Brasília: Henrique Meirelles.
BOM AMIGO
O ex-presidente, segundo interlocutores, segue defendendo que Meirelles faria um ajuste mais rápido e gradual do que o agora tentado. Uma das razões é que ele teria maior intimidade com o mercado financeiro até mesmo do que Levy, ganhando fôlego para driblar a crise.
ENTRE IGUAIS
Meirelles sempre foi o candidato número um de Lula para o cargo.
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A dificuldade é que Dilma Rousseff e o ex-presidente do Banco Central não se entendem bem.
CAMINHO ÚNICO
Segundo o mesmo interlocutor, Lula às vezes dá declarações contra o ajuste, mas sabe que ele é inevitável. Ontem o ex-presidente afirmou, por meio de nota, que não está pressionando Dilma Rousseff a mudar a política econômica, negando relatos publicados na imprensa.
DO CORAÇÃO
E o nome defendido por Lula para reforçar a articulação política do governo Dilma Rousseff, ocupando a Casa Civil, também segue sendo o ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT-BA).

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