Do que é capaz uma mulher traída? A resposta de Isabel Dias está nas 208 páginas de "32 - Um Homem para Cada Ano que Passei com Você" (ed. Livros de Safra, R$ 38,60, nas livrarias em setembro).
Depois dos 50 e de um casamento de mais de três décadas, a autora se divorciou e começou a escrever uma história a partir das experiências sexuais e afetivas nas quais mergulhou após descobrir ter sido traída pelo marido com quem imaginou uma velhice tranquila na casa de praia.
Com humor, ela lança uma provocação nas primeiras linhas: "O que eu, você e Jesus temos em comum? Nós fomos traídos, os três".
Nem as belas e famosas escapam da sina, lembra a autora."Não adianta ser linda, como a Grazi [Massafera], engraçada como a Dani [Calabresa] ou companheira como a Zilú [ex-mulher de Zezé Di Camargo]. Se elas foram traídas, imagine nós, simples mortais."
No caso de Isabel, as traições deflagraram o que chama de "Operação Chega de Bandalheira" e a fez comunicar o divórcio aos três filhos adultos e deixar a "segurança" de um casamento infeliz. "Saí da zona de conforto e entrei na zona", brinca.
A seguir o depoimento de uma mulher em busca de prazer e aventura na terceira idade, entremeados por trechos do livro que será lançado no início de setembro.
UM CODINOME
"Estela Andrade nasceu da vontade que eu tinha de me descobrir e da vergonha de me assumir em um site de relacionamento. Criei um codinome por segurança e para preservar minha família.
No perfil fake que ficou ativo entre 2012 e 2013, eu me descrevia assim: 'Recém-divorciada, com filhos já criados, vivendo sozinha em SP, pretendendo conhecer pessoas sem mudar minha condição atual.... Mulher de nível superior, interessante, divertida, 48 anos, branca, loira, 1,70 m e 53 kg'.
Com exceção da idade, era tudo verdade. Eu me despi de preconceitos, fui atrás das minhas vontades, sem me importar com o que a sociedade impunha para uma mulher da minha faixa etária de 50 e uns.
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