De Saramago a Napoleão
Por: » Marcos Davi Melo – médico e membro da AAL.
Saramago escreveu que o maior tema da literatura era o amor, ele sustentaria a vida e retardaria a morte. Segundo o longevo Saramago, com o respaldo do amor se viveria mais e melhor.Ninguém duvidaria disso, ocorre, infelizmente, que temos domínio pouco sobre coisas muitas que influenciam as nossas vidas.
Podemos ter nossas vidas pessoais abruptamente transformadas por um acidente ou mesmo uma enfermidade inesperada, mas a não ser nos casos das grandes catástrofes, a vida da maioria das pessoas só pode ser alterada concomitantemente por coisas que nada tem a ver com o amor, como a política.
Se a política é conduzida de forma correta, sem desvios, visando beneficiar a maioria da população não só no curto, como no médio e no longo prazos, mesmo que os resultados não sejam imediatamente bons, a população reconhecerá o esforço dos seus governantes e até enfrentará sacrifícios acreditando nas suas boas intenções.
Mas se a política provocar maus resultados (principalmente para o bolso) e se embutidos nos maus resultados, o cidadão honesto e trabalhador, sentir-se enganado pelos governantes, restará o jus sperniandis, válvula de escape para que não seja vitimado por um infarto do miocárdio.
Segundo ainda Saramago, a morte está à espreita de todos nós e até ela pode ser influenciada pela política, um exemplo: os hospitais poderão ter mais e melhores médicos e equipamentos se a política e as verbas forem distribuídas e administradas com mais honestidade e competência ,salvando assim muito mais vidas.Pacientes meus muito graves, mesmo tendo prognósticos sombrios, detestam ser enganados.
Enfim, o amor; até o amor, essa coisa tão sublime,também pode ser influenciado pela política:quantos casais não se desfazem por causa de crises econômicas? Por problemas financeiros? Se a inflação aumenta e se cortam itens básicos que contribuem para a subsistência e convivência dos casais,é péssimo, mas ainda pior é um se sentir enganado pelo outro.
Quando as pessoas se manifestam não só estão exercendo a cidadania, como praticando aquilo que o implacável Napoleão ( que em suas campanhas exterminou milhares) afirmou pacificamente “Em política é preciso curar os males, nunca vingá-los”. A liberdade de expressão ajuda a enfrentar os desvios atávicos à condição humana e a minorar os males da má política, e jornais – como a Gazeta de Alagoas – que historicamente dão espaço a todas as vertentes do pensamento, são a salvaguarda da democracia e do aprimoramento da política.
Podemos ter nossas vidas pessoais abruptamente transformadas por um acidente ou mesmo uma enfermidade inesperada, mas a não ser nos casos das grandes catástrofes, a vida da maioria das pessoas só pode ser alterada concomitantemente por coisas que nada tem a ver com o amor, como a política.
Se a política é conduzida de forma correta, sem desvios, visando beneficiar a maioria da população não só no curto, como no médio e no longo prazos, mesmo que os resultados não sejam imediatamente bons, a população reconhecerá o esforço dos seus governantes e até enfrentará sacrifícios acreditando nas suas boas intenções.
Mas se a política provocar maus resultados (principalmente para o bolso) e se embutidos nos maus resultados, o cidadão honesto e trabalhador, sentir-se enganado pelos governantes, restará o jus sperniandis, válvula de escape para que não seja vitimado por um infarto do miocárdio.
Segundo ainda Saramago, a morte está à espreita de todos nós e até ela pode ser influenciada pela política, um exemplo: os hospitais poderão ter mais e melhores médicos e equipamentos se a política e as verbas forem distribuídas e administradas com mais honestidade e competência ,salvando assim muito mais vidas.Pacientes meus muito graves, mesmo tendo prognósticos sombrios, detestam ser enganados.
Enfim, o amor; até o amor, essa coisa tão sublime,também pode ser influenciado pela política:quantos casais não se desfazem por causa de crises econômicas? Por problemas financeiros? Se a inflação aumenta e se cortam itens básicos que contribuem para a subsistência e convivência dos casais,é péssimo, mas ainda pior é um se sentir enganado pelo outro.
Quando as pessoas se manifestam não só estão exercendo a cidadania, como praticando aquilo que o implacável Napoleão ( que em suas campanhas exterminou milhares) afirmou pacificamente “Em política é preciso curar os males, nunca vingá-los”. A liberdade de expressão ajuda a enfrentar os desvios atávicos à condição humana e a minorar os males da má política, e jornais – como a Gazeta de Alagoas – que historicamente dão espaço a todas as vertentes do pensamento, são a salvaguarda da democracia e do aprimoramento da política.
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