Grandes desafios
Por: » Eduardo Bomfim – advogado.
O ano que se inicia apresenta ao povo brasileiro novos e grandes desafios em relação ao cenário interno tanto quanto ao protagonismo do País na geopolítica mundial.
Com mais de 200 milhões de habitantes, extensão territorial de dimensões continentais, a nação cresceu economicamente, transformou-se na sétima economia global, cuja perspectiva em poucos anos é alcançar, segundo estimativas internacionais, ser a quinta economia mundial.
Algo impensável décadas atrás, quando patinávamos numa paralisia financeira, estagnação econômica, inflação fora do controle, além de uma estratificação social secular, cuja decorrência principal foi a mobilidade social vegetativa, mínima, insignificante, casual.
O Brasil deu um grande salto à frente, ao tempo em que a economia mundial mergulhava numa crise estrutural capitalista, consequência da brutal desregulamentação do sistema financeiro global com a debacle das nações do primeiro mundo, especialmente da Europa e os Estados Unidos.
Integrante dos BRICS, que alavancaram a economia global sob a liderança do desenvolvimento acelerado da China que mesmo em anos de crescimento moderado alcança índices anuais em torno de 7,5% numa época de recessão gravíssima, o Brasil deixou de ser o eterno “País do futuro” como vaticinou Stefan Zwieg com a clarividência de erudito, o olhar de estrangeiro, conhecedor das nossas potencialidades, acima das paixões e disputas políticas nativas.
Avançamos economicamente com intensa mobilidade social mesmo sob a égide da Nova Ordem mundial e a doutrina neoliberal que transcende a visão do Estado Mínimo, infiltra-se no imaginário coletivo, individual dos povos como ideologia nefasta, de valores civilizacionais regressivos, adversa ao espírito da solidariedade coletiva, dos grandes valores humanos acumulados pela humanidade ao longo dos tempos.
Protagonistas da geopolítica multilateral em curso, precisamos de uma revolução na educação, saúde, um salto na promoção de estratégias em ciência, tecnologia, em toda a cadeia da atividade produtiva.
Mas acima de tudo persistir na luta pela soberania nacional, o espírito de nação una e indivisível, na defesa da nossa identidade cultural, de um povo com formação sincrética original, solidária no cenário regional, internacional. São nossos grandes desafios.
Com mais de 200 milhões de habitantes, extensão territorial de dimensões continentais, a nação cresceu economicamente, transformou-se na sétima economia global, cuja perspectiva em poucos anos é alcançar, segundo estimativas internacionais, ser a quinta economia mundial.
Algo impensável décadas atrás, quando patinávamos numa paralisia financeira, estagnação econômica, inflação fora do controle, além de uma estratificação social secular, cuja decorrência principal foi a mobilidade social vegetativa, mínima, insignificante, casual.
Protagonistas da geopolítica multilateral em curso, precisamos de uma revolução na educação, saúde, um salto na promoção de estratégias em ciência, tecnologia, em toda a cadeia da atividade produtiva.
Mas acima de tudo persistir na luta pela soberania nacional, o espírito de nação una e indivisível, na defesa da nossa identidade cultural, de um povo com formação sincrética original, solidária no cenário regional, internacional. São nossos grandes desafios.
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