UM CAVALEIRO CONVENIENTE
Por: » RONALD MENDONÇA – médico e membro da AAL.
Depois de restrições ao meu crédito, não sei se sou mais ou menos infeliz por não ter partido político. Com certeza, sou menos patrulhado do que muitos dos meus amigos que “amarelam” na hora de expor seus pontos de vista. Impiedosos e sarcásticos com os adversários, viram cordeirinhos na hora de criticar publicamente os da sua “ideologia”, ainda que o sujeito cometa as mais vis baixarias.
A propósito, nessa quinta-feira assisti a uma espécie de documentário sobre Luis Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança”. Dois filhos e mais algumas pessoas fizeram a apologia do líder comunista. Discretas críticas sobre estratégias equivocadas do líder, mas tudo muito leve. Segue-se à risca aquela velha cartilha de não abrir a guarda para não dar combustível à hipócrita e decadente burguesia.
Não há como negar. Prestes colocou seu Partido, o extinto PCB, e a União Soviética acima de todos os seus interesses pessoais. Foi um abnegado. Acho que era pessoalmente corajoso. Se era ou não homossexual, conforme insinuavam seus inimigos, essa condição parece nunca ter interferido nas suas atitudes. Teve filhos. Nunca houve muitas dúvidas acerca da paternidade da filha de Olga Benário, a terrorista alemã que foi extraditada de forma arbitrária pela ditadura Vargas.
Em pelo menos duas oportunidades o “Cavaleiro da Esperança” pisaria na bola. Numa delas, praticaria lamentável beija-mão a Getúlio Vargas, em histórico comício em São Paulo. Além de implacável caçador de comunistas, a extradição de Olga, pejada companheira, na minha visão de pequeno burguês, não recomendavam qualquer aproximação. O cara tinha estômago de avestruz. Enfim, eles se mereciam.
A subserviência a Stalin era comovente. Entre exílios voluntários e forçados, Prestes viveria extensos períodos na União Soviética. Há quem garanta que era um engenheiro de excelsas habilidades. Sem dúvidas, recebeu treinamento em guerrilhas e outros que tais. Foi num desses exercícios que teria conhecido a futura companheira, responsável pela perda da virgindade do nosso herói, quando beirava os 40 anos.
Como dizia, Stalin, nos anos 50 do século passado, num Congresso do PC, foi formalmente responsabilizado pelo extermínio de pelo menos 20 milhões de almas. O autor das revelações foi ninguém menos que Nikita Krushev, o premier russo que ocupou o lugar do bigodudo ex-aliado de Hitler.
É difícil imaginar que o “Cavaleiro” desconhecesse essa barbárie.
A propósito, nessa quinta-feira assisti a uma espécie de documentário sobre Luis Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança”. Dois filhos e mais algumas pessoas fizeram a apologia do líder comunista. Discretas críticas sobre estratégias equivocadas do líder, mas tudo muito leve. Segue-se à risca aquela velha cartilha de não abrir a guarda para não dar combustível à hipócrita e decadente burguesia.
Não há como negar. Prestes colocou seu Partido, o extinto PCB, e a União Soviética acima de todos os seus interesses pessoais. Foi um abnegado. Acho que era pessoalmente corajoso. Se era ou não homossexual, conforme insinuavam seus inimigos, essa condição parece nunca ter interferido nas suas atitudes. Teve filhos. Nunca houve muitas dúvidas acerca da paternidade da filha de Olga Benário, a terrorista alemã que foi extraditada de forma arbitrária pela ditadura Vargas.
Em pelo menos duas oportunidades o “Cavaleiro da Esperança” pisaria na bola. Numa delas, praticaria lamentável beija-mão a Getúlio Vargas, em histórico comício em São Paulo. Além de implacável caçador de comunistas, a extradição de Olga, pejada companheira, na minha visão de pequeno burguês, não recomendavam qualquer aproximação. O cara tinha estômago de avestruz. Enfim, eles se mereciam.
A subserviência a Stalin era comovente. Entre exílios voluntários e forçados, Prestes viveria extensos períodos na União Soviética. Há quem garanta que era um engenheiro de excelsas habilidades. Sem dúvidas, recebeu treinamento em guerrilhas e outros que tais. Foi num desses exercícios que teria conhecido a futura companheira, responsável pela perda da virgindade do nosso herói, quando beirava os 40 anos.
Como dizia, Stalin, nos anos 50 do século passado, num Congresso do PC, foi formalmente responsabilizado pelo extermínio de pelo menos 20 milhões de almas. O autor das revelações foi ninguém menos que Nikita Krushev, o premier russo que ocupou o lugar do bigodudo ex-aliado de Hitler.
É difícil imaginar que o “Cavaleiro” desconhecesse essa barbárie.
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