O candidato derrotado a vice-presidente da República na chapa de Aécio Neves (PSDB), senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse nesta terça-feira (28) que não aceita a proposta de diálogo com a presidente reeleita Dilma Rousseff. Da tribuna do Senado, o tucano fez duras críticas à campanha do PT e classificou o plebiscito sugerido por Dilma como “lenga-lenga”. Em seu primeiro pronunciamento após ser confirmada como presidente reeleita do Brasil, neste domingo (26), Dilma disse estar "disposta ao diálogo". Nesta segunda, em entrevista ao Jonal Nacional, a presidente voltou a defender um plebiscito para aprovação de uma reforma política, o que classificou como prioridade para o próximo mandato.
Aloysio Nunes, que é líder do PSDB no Senado, afirmou que, durante a campanha eleitoral, o PT transformou as redes sociais em um "esgoto fedorento para destruir adversários" e contava com o consentimento da presidente para isso.
"Todo mundo percebia as insinuações que ela fazia nos debates e os coros nos debates sociais, dizendo que o Aécio batia em mulheres, era drogado. Quem faz isso não tem autoridade moral para pedir diálogo. Comigo, não. Estende uma mão e, com a outra, tem um punhal para ser cravado nas costas", declarou o senador no primeiro dia de retorno das atividades legislativas após as eleições.
O senador afirmou ter sido pessoalmente agredido por "canalhas escondidos nas redes sociais" a serviço da candidatura do PT. “Eu devo essa satisfação às minhas famílias, amigo e à nação. Não faço acordo. Não quero ser sócio de um governo falido, e nem cúmplice de um governo corrupto", disse.
Em entrevista a jornalistas, após o discurso em plenário, Aloysio foi questionado sobre o pedido de “união” feito por Dilma. Ele respondeu que a oposição “não tem que se unir com o governo” e acrescentou que “o diálogo com o governo é muito difícil porque não há sinceridade”.
Em entrevista a jornalistas, após o discurso em plenário, Aloysio foi questionado sobre o pedido de “união” feito por Dilma. Ele respondeu que a oposição “não tem que se unir com o governo” e acrescentou que “o diálogo com o governo é muito difícil porque não há sinceridade”.
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