Ricardo Noblat
Pernambuco, do ex-governador Eduardo Campos, e do avô dele Miguel Arraes, é candidato ao título de “Estado coveiro do PT”.
No primeiro turno das eleições deste ano, simplesmente não teve para Lula, pernambucano; nem para Dilma, que se apresentou como a presidente que beneficiou o Estado fortemente; nem para o PT, o partido dos dois.
O PT tinha seis deputados estaduais. Restaram três. Quatro deputados federais. Acabou sem nenhum. Perdeu o governo. E também o Senado.
Os líderes mais expressivos do partido no Estado foram pessoalmente atingidos pelo tsunami anti PT.
João Paulo e João da Costa, ex-prefeitos do Recife, perderam – um para o Senado, o outro para a Câmara dos Deputados.
Pedro Eugênio, ex-presidente estadual do PT, perdeu a eleição para a Câmara. Assim como o presidente do PT no Recife perdeu a eleição para a Assembleia Legislativa.
João Paulo imaginara se eleger senador com os votos do Recife. Ali, Fernando Bezerra Coelho, candidato do PSB eleito senador, teve o dobro dos votos dele.
O plano do PT era eleger João Paulo senador para que em 2016 ele concorresse outra vez à vaga de prefeito do Recife. Com a derrota, o PT ficou sem candidato.
Como Lula e Dilma podem pensar que um Estado candidato a coveiro do partido deles possa aceitar que o partido que elegeu, o PSB, caia no colo do PT no segundo turno?
Roberto Amaral, presidente em exercício do PSB, é petista de carteirinha.
Na hora em que pede ao partido para que fique neutro no segundo turno é porque já sabe que nem mesmo isso acontecerá.
Renata Campos, viúva de Eduardo, só espera a visita de Aécio para anunciar que o apoia.
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