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Enquanto o PT “apenas” praticava e permitia que se praticasse corrupção e roubalheira, os aliados da direita, beneficiados com a guabirutagem, foram fieis.
Agora, quando o PT escancarou seu lado totalitário, partindo abertamente pro ansiado projeto de bolivarianização, a direita agiu com prudência e sabedoria, rejeitando esta proposta imoral e vergonhosa que Gilberto Carvalho redigiu e Dilma mandou pro congresso.
Pra aprovar este decreto, os furibundos do time vermêio-istrelado não vai conseguir nem com Mensalão, nem com propinas do Petrolão.
Os comparsas da “base aliada” sabem que, botando o MST e os babacamente chamados “movimentos populares” pra legislar no lugar da Câmara e do Senado, eleitos pelos cidadãos exatamente pra fazer isto, legislar, eles, os comparsas, estarão fudidos e mal pagos. Na verdade, nunca mais serão pagos e propinados. Por isso, sabiamente, impuseram esta fragorosa derrota à Dama da Tabaca de Aço.
Na verdade, esta rejeição foi um alívio imenso pra banda decente do Brasil. Praquela banda que adora liberdade de vida, liberdade de pensamento, liberdade de expressão, liberdade de imprensa, liberdade de mandar corrupto tomar no cu, liberdade de escolher entre dois ou mais candidatos à presidência de diferentes partidos e ideologias, liberdade de esculhambar com os puderosos abertamente sem medo de ir pra prisão. Foi um alívio imenso essa derrota, no Congresso Nacional, dos descerebrados que sonham com ditadura e pensamento único neztepaiz.
A pergunta é esta: até quando vai durar este alívio?
Um detalhe que tem tudo a ver com isto que falei: não custa nada lembrar que, em 2016, o PT terá indicado 10 dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal.
Isto mesmo: dez dos onze.
Gilmar Mendes será o único integrante da corte a não ter sido nomeado por um presidente petista. Celso de Mello e Marco Aurélio Mello deixarão o tribunal.
Serão 10 toffolis, serão 10 lewandowski, serão 10 barrosos, num total de 11 ministros.
E não esqueçam: o negão Joaquim Barbosa foi apenas a exceção de independência que confirma a regra da submissão.
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