terça-feira, 29 de abril de 2014

Programas que abordam sexo alavancam a audiência de emissoras O pioneirismo no assunto ficou com a MTV Brasil, que exibiu quatro atrações do gênero, entre eles o “Erótika MTV”

Há quem pense que falar sobre sexualidade já não é mais um tabu. Há quem não consiga conversar sobre o assunto. Ainda há quem trabalhe falando disso, prestando um serviço para a sociedade e de quebra arrancando boas risadas dos interessados.
Programas como o “Amor & Sexo”, apresentado por Fernanda Lima e exibido pela TV Globo em curtas temporadas, é um claro exemplo disso. Tratando do tema de uma forma bem humorada e com propriedade, o programa, contrariando boatos de que iria acabar, está confirmado para a sua oitava temporada neste segundo semestre de 2014.
O pioneirismo no assunto ficou com a antiga MTV Brasil, que exibiu em sua grade de programação quatro atrações do gênero, entre eles o “Erótika MTV” (1999 - 2001) que contou com apresentadores como Babi Xavier e  Jairo Bouer. Anos depois, Penélope ainda apresentou o “Ponto Pê” (2006-2007), outro programa de sucesso da emissora. O “Ponto Pê” trouxe para o tema uma abordagem mais informal que se aproximava do público jovem da emissora, por isso, seu enorme sucesso de audiência. Em uma de suas de edições, uma telespectadora chegou a tirar dúvidas sobre sexo anal contando sobre os desejos de seu namorado, apelidado na conversa de “Marquês de Rabicó”, que pedia insistentemente por lambidas ousadas na parte de trás, mas não deixava uma maior penetração.
















Na esfera regional, o rádio e a web são a casa dos programas que falam sobre sexo. O “Rita Para Maiores”, veiculado pela rádio Metrópole FM até 2010 com a apresentação da jornalista Rita Batista é um exemplo de que o baiano também gosta de falar sobre o assunto.  “A audiência do programa era absoluta. Com o sucesso, tínhamos um bom espaço para anunciantes. Os veículos ainda tem certo medo. Eles têm dúvida do que os anunciantes vão dizer sobre o tema”, explicou a apresentadora, que deixou recentemente o jornalístico “A Liga” e permanece contratada pela TV Band.
A linguagem e abordagem de programas voltados para sexo devem ser objetivas e fugir da linguagem técnica e científica de uma consulta médica. Esse é o sentimento de Penélope Nova. “Eu tinha uma liberdade para falar do que eu gostava de um jeito que eu gostava. Era um bate-papo.” Rita Batista concorda. “Nós temos que debater o assunto na prática. Tudo tem que ser dito. Sexo é um território livre”, diz.

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