O MAR DE MACEIÓ
O Mar de Maceió, Supera Todas as
Expectativas
Bem que
Sebastião Nery tentou me avisar que o mar de Maceió era maravilhoso, de águas
quentes e limpas, mais de nada adiantou sair de casa preparada levando na
bagagem todos aqueles objetivos e elogios rasgados preferidos pelo ilustre
jornalista baiano. Por mais que estejamos preparados à experiência que se tem
ao chegar em Maceió é muito maior e, de tão incrível, da até para chamá-la de
um verdadeiro choque sensorial.
O que mais poderia descrever o fato
de acordar sai em direção à praia e dar de cara com um mar que ate então você
jamais viu? O mar de Maceió não é qualquer um. Depois de conhecer o esplendor
do mar de Alagoas, a gente entende que todos os outros se transformaram em
protótipos. Maceió tem o que poderia se chamar de um mar definitivo.
Olhar para aquela beleza liquida é como ser atropelado como vagalhão
luminoso e, a partir daí, começa a flutuar num paraíso de águas. Quem conhece
as Praias do Francês, Ponta Verde, Maragogi e a fantástica Praia do Gunga sabe
muito bem do que eu estou falando.
Na
capital de Alagoas o maior prazer é sentar e deixar a paisagem perfeita entra
pela retina: os coqueiros inclinados na areia dançando com o vento, a
harmoniosa mistura musical da brisa com as outras quebrando ao fundo, o
colorado preciso dos guarda-sóis combinando com as toalhas e trajes de banho e
o branco das velas enfurnadas rasgando o mar e o céu, dois dos azuis mais belos
que existe na face da Terra.
O sol de Maceió aprendeu as regras
da hospitalidade com o povo alagoano e, misturado à brisa fresca, toca os
banhistas de maneira delicada e generosa. E ao fundo surge aquela imensidão
verde-azul-turquesa real radiante, às vezes fosforescendo, que ganha cores de
prata na lua-cheia e toques de ouro no amanhecer ou no pôr-do-sol.
Em
Maceió, as férias se transformam numa regalia para os cinco sentidos e os
visitantes mergulhados num mundo que aguça a percepção e a sensibilidade. Eu
não quero outro em minha vida. Daqui para frente, quando pensar em mar, estarei
sempre pensando no de Maceió.
Artigo da jornalista CLÁUDIA TONACO
publicado na coluna VIAGENS GERAIS no jornal O TEMPO de Minas Gerais.
O DIA EM QUE DEUS CRIOU ALAGOAS
Escrevi certa vez
que Deus, além de brasileiro era alagoano. Em verdade não se cria um Estado com
tantas belezas, sem cumplicidade.
Sou capaz de imaginar o dia da
criação de Alagoas.
"Ô São Pedro
pegue o estoque de azul mais puro e jogue dentro das manhãs encharcadas de sol,
faça do mar um espelho do céu, polvilhando de jangadas brancas; quero os
entardeceres sangrentos no horizonte e aquelas lagoas que estávamos guardando
para uso particular, coloque-as nesse paraíso.
E tem mais, São Pedro, dê a esse Estado um cheiro sensual de melaço
e cubra seus campos com os verdes dos canaviais; as praias ora, as praias
deverão ser fascinantemente belas, sob a vigilância de altivos e fiéis
coqueiros.
Faça piscina natural
dentro do mar, coloque um povo hospitaleiro e bom e que a terra seja fértil e a
comida típica melhor que nosso maná.
Dê o nome de Alagoas. E a capital,
pela ciganice e beleza de suas noites, deverá chamar-se Maceió e sua padroeira
Nossa Senhora dos Prazeres".
Noaldo
Dantas – Poeta paraibano.
OBS - TODA SEXTA-FEIRA ATÉ 14 DE FEVEREIRO, A PARTIR DAS 19:00 HORAS EM FRENTE AO CONVENTO SANTA MARIA MADALENA EM MARECHAL DEODORO, O PROJETO MUSICAL, "SEXTAS CLÁSSICAS EM MARECHAL", MAIOR SUCESSO DA TEMPORADA,VERÃO 2014. IMPERDÍVEL
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