Muito além de uma gravidez não planejada, o sexo sem camisinha pode transmitir diversos tipos de doença. E algumas vezes, uma doença leva a outra – coisa que a gente nem imagina! Esse é o caso do HPV e o câncer de colo de útero – e também o câncer de pênis.
O HPV é uma doença sexual que atinge 60% das mulheres após cinco anos de atividade sexual, mas não precisa se assustar e parar de fazer sexo: ele tem 130 genótipos diferentes e apenas alguns deles podem se transformar em câncer. Segundo a Agência Brasil, o que o HPV faz é aumentar, em até 100 vezes, o risco de a mulher desenvolver esse tipo de câncer.
Para contrair o HPV não é preciso muito: basta fazer sexo sem camisinha. Os fatores de risco são os mesmos das outras doenças: quanto mais parceiros, mais chances – o que é uma questão matemática -, mas também influenciam a baixa da imunidade, o uso de cigarro e más condições de higiene.
A cara do HPV são verrugas genitais, que devem ser tratadas por um médico assim que descobertas. Ao se transformar em câncer de colo de útero os sintomas só aparecem quando a doença já está ligeiramente avançada. A única maneira de descobrir o problema cedo é fazendo papanicolau e visitas periódicas ao médico.
Quando os sintomas aparecem, eles são, no primeiro momento, sangramento vaginal depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa; corrimento de cor escura e com mau cheiro; e num segundo ponto, hemorragias; obstrução das vias urinárias e intestinos; dores lombares e abdominais; e perda de apetite e de peso.
É importante lembrar que nem todo HPV vira câncer de colo de útero ou de pênis. E nem todo câncer de colo de útero ou de pênis começa com o HPV. Usar camisinha, observar as mudanças no seu corpo e fazer exames regulares torna menores as chances de diversas doenças, inclusive as fatais. Ame a si mesma, cuide-se!
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