Alfaiate, comerciário, jornalista, cidadão exemplar. Poeta, sobretudo. Seu filho, e de Anilda Leão, Carlos Alberto Moliterno escreveu artigo especialmente para a data, publicado na Gazeta de Alagoas. Aqui fica, em resumo, uma declaração reafirmando profunda admiração e amizade. E saudade das envolventes conversas, na Rua Goiás e/ou nos eventos culturais, sempre que possível (e quase nunca era impossível) regadas a generosos goles do bom e velho uísque. Sua sabedoria de homem curtido pelas dificuldades e pelas belezas da vida, com um permanente sorriso a ofertar aos interlocutores, formou e lapidou gerações. Poeta maior, sua obra-prima é A Ilha, marco histórico na poesia alagoana, e seu contributo se espalha para além dos versos, sendo sua prosa marcante para as letras alagoanas. Jornalista atuante, foi colaborador da Gazeta até seus últimos meses de vida e, mesmo com a saúde fragilizada, fazia questão de visitar a redação para entregar pessoalmente seus escritos. Líder cultural, foi um dos mais notáveis presidentes da Academia Alagoana de Letras. Premiou Alagoas com um legado valioso, ainda a ser devidamente reconhecido.
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