O livro de poesia “Em alguma parte alguma”, de Ferreira Gullar, e o livro-reportagem “1822”, de Laurentino Gomes, foram os grandes vencedores do 53º Prêmio Jabuti, anunciado na noite desta quarta-feira (30), em cerimônia realizada em São Paulo. O primeiro foi eleito “Livro do Ano - Ficção”, e o segundo, “Livro do Ano - Não-Ficção”. Concorriam aos prêmios principais obras de diversas categorias (veja lista abaixo). Os vencedores de cada uma delas, anunciados em 18 de outubro, também subiram ao palco da Sala São Paulo para receber suas respectivas condecorações, assim como segundos e terceiros colocados.
Ao receber o último e mais importante prêmio da noite, que teve como mestre de cerimônias o apresentador Pedro Bial, Gullar foi sucinto em seu agradecimento. "Eu só vou dizer: não sei se poesia é literatura, fora isso, a gente faz poesia porque a vida não basta." Minutos depois, em breve coletiva de imprensa, ainda na Sala São Paulo, o poeta foi perguntado se o prêmio representava um "incentivo" à prática da literatura. A resposta: "Um incentivo não. A essa altura da minha vida...". Gullar está com 80 anos de idade e parecia cansado. Pouco antes de fazer a consideração, havia dito que desejava se sentar - "eu estou nessa aporrinhação [de atender à imprensa] desde as três horas da tarde".
Ao receber o último e mais importante prêmio da noite, que teve como mestre de cerimônias o apresentador Pedro Bial, Gullar foi sucinto em seu agradecimento. "Eu só vou dizer: não sei se poesia é literatura, fora isso, a gente faz poesia porque a vida não basta." Minutos depois, em breve coletiva de imprensa, ainda na Sala São Paulo, o poeta foi perguntado se o prêmio representava um "incentivo" à prática da literatura. A resposta: "Um incentivo não. A essa altura da minha vida...". Gullar está com 80 anos de idade e parecia cansado. Pouco antes de fazer a consideração, havia dito que desejava se sentar - "eu estou nessa aporrinhação [de atender à imprensa] desde as três horas da tarde".
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