O fato de cerca de 90% dos alagoanos dependem dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que a maioria não pode pagar por um plano de saúde, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que representa o segundo menor índice de cobertura de operadoras de planos de saúde na região Nordeste reforça o caos enfrentado pelo Estado nessa área.
No entanto, o superintendente de atenção à saúde do Estado, Sival Clemente o SUS é um sistema disponibilizado para todos, independente de classe social e por isso, deveria estar preparado para receber a grande demanda, lembrando ser necessária uma parceria entre município, Estado e Governo Federal para isso.
“No fim das contas todos usam o SUS, mas pensam que isso só acontece na área assistencial. Existem as ações na promoção da saúde e ações de prevenção a doenças. A consequência disso é a alta demanda. O município tem que se responsabilizar pela atenção básica, enquanto o Estado faz o atendimento especializado, de alta complexidade e o Governo Federal no financiamento”, afirmou.
Segundo ele, o investimento no SUS é pequeno, por parte do Governo Federal, embora haja uma porcentagem a ser paga pelos municípios e Estados, destacando que há 10 anos a aprovação da Emenda 29, que garante mais recursos para a saúde tramita no Congresso.
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