A taxa de juro do cheque especial atingiu, em maio deste ano, o maior patamar desde abril de 1999.
Dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada nesta terça-feira (28) pelo Banco Central, mostraram que, no mês passado, a taxa de juro da modalidade ficou em 185,40% ao ano (9,13% ao mês). No mês de abril de 1999, ela estava em 193,65% (9,39% ao mês).
É importante lembrar que as taxas desta modalidade variam - e muito - de banco para banco, o que faz com que o gasto com juros seja muito diferente no uso do cheque especial.
Dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada nesta terça-feira (28) pelo Banco Central, mostraram que, no mês passado, a taxa de juro da modalidade ficou em 185,40% ao ano (9,13% ao mês). No mês de abril de 1999, ela estava em 193,65% (9,39% ao mês).
É importante lembrar que as taxas desta modalidade variam - e muito - de banco para banco, o que faz com que o gasto com juros seja muito diferente no uso do cheque especial.
Número de dias no vermelho
Mesmo com a taxa de juro elevada, o brasileiro passa mais de dois terços do mês com a conta no vermelho.
De acordo com os dados do Banco Central, os usuários de conta-corrente permaneceram, em média, 22 dias utilizando o limite de cheque especial disponibilizado pelo banco no mês passado.
De acordo com os dados do Banco Central, os usuários de conta-corrente permaneceram, em média, 22 dias utilizando o limite de cheque especial disponibilizado pelo banco no mês passado.
Descontrole
Mesmo com os altos juros e havendo outras alternativas disponíveis, uma parcela grande dos brasileiros ainda usa o cheque especial para fechar as contas ao final do mês.
Muitos deles consideram o limite do cheque especial parte de sua renda, o que pode acabar levando ao descontrole e, consequentemente, à inadimplência.
Especialistas salientam que as menores taxas costumam estar disponíveis para clientes de alta renda. Mesmo assim, só se deve recorrer ao cheque especial quando não houver outra saída.
Muitos deles consideram o limite do cheque especial parte de sua renda, o que pode acabar levando ao descontrole e, consequentemente, à inadimplência.
Especialistas salientam que as menores taxas costumam estar disponíveis para clientes de alta renda. Mesmo assim, só se deve recorrer ao cheque especial quando não houver outra saída.
Nenhum comentário:
Postar um comentário