3 de abril de 1948 - Truman assina lei de auxílio
"Poucos presidentes tiveram a oportunidade de assinar uma lei de tal importância... É a resposta dos Estados Unidos ao desafio que o mundo livre hoje enfrenta. É uma medida para a reconstrução, a estabilidade e a paz do mundo. Seu objetivo maior é assistir à preservação das condições sob as quais as instituições livres podem sobreviver". Harry Truman
O Presidente Truman assinou a Lei de Auxílio, mais tarde conhecida como a Doutrina Truman, aos países estrangeiros. Entre seus propósitos estava a autorização para a execução do Plano Marshall. A ação de recuperação européia previa uma doação norte-americana na ordem de seis bilhões de dólares em investimentos, além de outros benefícios para superar o mal-estar econômico-financeiro que assolava o mundo no Pós-Guerra. Os maiores favorecidos foram a Inglaterra, a França, a Itália e a Alemanha. O aporte inicial priorizou a compra de alimentos, rações e fertilizantes. Logo depois, investiu-se em matérias-primas, semi-industrializados, combustíveis e máquinas.
Em face da devastação resultante da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Velho Continente vivenciou contínuas manifestações de contestação aos governos constituídos. As reivindicações mais incidentes refletiam a realidade caótica instaurada no continente: as necessidades sociais gravíssimas estendiam-se a todos os setores da vida européia. Nesse panorama, os Estados Unidos perceberam uma oportunidade de garantir o futuro do capitalismo, estreitar relações com os países europeus e manter o ritmo das exportações conquistado com o fomento do conflito mundial. Tal manobra foi uma resposta à expansão da União Soviética, que conquistava partidários do comunismo em todo o continente.
A supremacia americana na Europa
Durante os quatro anos de ação do Plano Marshall, o governo norte-americano investiu aproximados 17 bilhões de dólares na reconstrução da Europa Ocidental.
A partir da entrada dos recursos, o resultado foi quase que imediato. Com a retomada de fôlego, os países beneficiados reergueram os seus meios de produção e reorganizaram o comércio interno. Por outro lado, o grande favorecido com a estratégia foi o seu próprio idealizador. Os Estados Unidos garantiram a exportação de seus excedentes, autenticaram o seu prestígio, e consolidaram sua hegemonia na Europa Ocidental.
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