sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

DEU NO JORNAL DA BESTA FUBANA

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Paulo Okamoto (dir.), sócio de Lula e diretor do Instituto, admite contatos com emissários de construtoras
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Os guabirus que roeram a Petrobras, acoitados pelo time corrupcional petralha, bateu na porta certa: o Insituto Lula. Ninguém melhor que este cabra-safado pra acoitar ladrão e interferir pra acobertar roubalheiras.
Agora, se estes empresários, corruptos ativos, terão sucesso, aí são outros quinhentos (êpa!)
Eu continuo esperançoso e com uma fé inabalável no Verdadeiro Herói do Povo Brasileiro Juiz Sérgio Moro, o Homem da Pajaraca-de-Aço.
Aquela pajaraca que vem rasgando as pregas dos ladrões de altíssimo escalão e deixando aparavorados os corruptos, ativos e passivos, desta malbaratada República Federativa de Banânia.
De brinde pra reflexão dos nossos leitores, e pra aguardar a chegada do final de semana, uma amostra da reportagem do Estadão:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu sócio Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, têm recebido pessoalmente desde o fim do ano passado emissários de empreiteiros que são alvo da Operação Lava Jato.
Preocupados com as prisões preventivas em curso e com as consequências financeiras das investigações, executivos pedem uma intervenção política de Lula para evitar o colapso econômico das empresas.
Okamotto admitiu ter recebido “várias pessoas” de empresas investigadas na Lava Jato. O Estado de S. Paulo ouviu relatos de interlocutores segundo os quais, em alguns momentos, empresários chegaram a dar um tom de ameaça às conversas.
No fim do ano passado, João Santana, diretor da Constran, empresa do grupo UTC, agendou um encontro com Lula – o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, foi preso pela Lava Jato e é apontado como coordenador do cartel de empreiteiras que atuava na Petrobrás.
Santana foi recebido por Okamotto. A conversa foi tensa. A empreiteira buscava orientação do ex-presidente. Em 2014, a UTC doou R$ 21,7 milhões para campanhas do PT – R$ 7,5 milhões em apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Indagado sobre o encontro com o diretor, Okamotto admitiu o pedido de socorro de Santana. “Ele queria conversar, explicar as dificuldades que as empresas estavam enfrentando. Disse: ‘Você tem de procurar alguém do governo’”, contou o presidente do Instituto Lula.
“Ele estava sentindo que as portas estavam fechadas, que tudo estava parado no governo, nos bancos. Eu disse a ele que acho que ninguém tem interesse em prejudicar as empresas. Ele está com uma preocupação de que não tinha caixa, que tinha problema de parar as obras, que iria perder, que estava sendo pressionado pelos sócios, coisa desse tipo”, disse Okamotto.
A força-tarefa da operação prendeu uma série de executivos de empreiteiras em 14 de novembro, na sétima fase da Lava Jato. Um deles era o presidente da OAS, Léo Pinheiro. Antes de ser preso, ele se encontrou com Lula para pedir ajuda em função das primeiras notícias sobre o conteúdo da delação premiada do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa que implicavam sua empresa.
Lula e Pinheiro são amigos desde a época de sindicalista do ex-presidente petista.
A tentativa de empreiteiras envolvidas na Lava Jato de pedir ajuda a agentes políticos já foi condenada pelo juiz Sérgio Moro – responsável pela operação – ao se referir aos encontros de advogados das empresas com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
“Trata-se de uma indevida, embora malsucedida tentativa dos acusados e das empreiteiras de obter interferência política em seu favor no processo judicial (…) certamente com o recorrente discurso de que as empreiteiras e os acusados são muito importantes e bem relacionados para serem processados”, criticou o juiz.

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