1945 - A morte de Mario de Andrade
"O Brasil sofreu, em seu patrimônio espiritual, uma grande e profunda perda: a morte de Mário de Andrade. O ilustre poeta paulista sucumbiu
Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Mario Raul de Morais Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893 e diplomou-se no Conservatório Dramático e Musical. Foi um dos expoentes do movimento artístico que se iniciou no Brasil depois da Primeira Grande Guerra: o Modernismo. Incentivador das revistas da nova tendência em fase de afrimação, como a Klaxon e a Terra Roxa, teve participação fundamental na Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado de Graça Aranha, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade, estabelecendo uma nova ordem poética literária no Brasil.
Conciliou a vida de poeta com estudos sobre o folclore brasileiro, sua outra grande paixão. Em viagens a diferentes regiões do Brasil recolheu um acervo vasto e precioso sobre as tradições e crenças populares nacionais. Experiência que lhe proporcionou atingir sua criação máxima, o romanceMacunaíma, o herói sem nenhum caráter, síntese sarcástica da formação da sociedade brasileira.
Deixou sua contribuição na criação de idéias inovadoras ainda em contos, crônicas e ensaios.
A atualidade do herói sem caráter
Lançado em 1928, Macunaíma mantém-se como uma das obras mais relevantes da literatura nacional. Um dos ícones da vanguarda literária do Modernismo, o romance é um rompimento com influências literárias européias, em busca de uma temática genuinamente nacional, compreendendo uma nova lingüística, o enaltecimento da narrativa e a focalização na cultura regional brasileira.
Com a mesma autoridade, discute temas ainda hoje atuais, incitando polêmicas e questionamentos através de uma reflexão crítica sobre a personalidade e os valores do homem brasileiro.
Veja aqui artigo do JB sobre Mario e o Modernismo, publicado em 8 de março de 1965, um ano após a sua morte.
a um ataque de angina do peito, e a sua morte representou a mais brutal das surpresas para os seus amigos. Sua vida foi dedicada ao estudo, à meditação e à pesquisa. Pertencendo àquela melancólica geração que alvoreceu para a vida quando estava no auge a primeira conflagração mundial, deixou refletir em seu espírito dores e angústias daquele momento crucial do mundo. Seu primeiro livro foi publicado em 1917 com o título: Há uma gota de sangue em cada poema". Jornal do Brasil
Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Mario Raul de Morais Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893 e diplomou-se no Conservatório Dramático e Musical. Foi um dos expoentes do movimento artístico que se iniciou no Brasil depois da Primeira Grande Guerra: o Modernismo. Incentivador das revistas da nova tendência em fase de afrimação, como a Klaxon e a Terra Roxa, teve participação fundamental na Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado de Graça Aranha, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade, estabelecendo uma nova ordem poética literária no Brasil.
Conciliou a vida de poeta com estudos sobre o folclore brasileiro, sua outra grande paixão. Em viagens a diferentes regiões do Brasil recolheu um acervo vasto e precioso sobre as tradições e crenças populares nacionais. Experiência que lhe proporcionou atingir sua criação máxima, o romanceMacunaíma, o herói sem nenhum caráter, síntese sarcástica da formação da sociedade brasileira.
Deixou sua contribuição na criação de idéias inovadoras ainda em contos, crônicas e ensaios.
A atualidade do herói sem caráter
Lançado em 1928, Macunaíma mantém-se como uma das obras mais relevantes da literatura nacional. Um dos ícones da vanguarda literária do Modernismo, o romance é um rompimento com influências literárias européias, em busca de uma temática genuinamente nacional, compreendendo uma nova lingüística, o enaltecimento da narrativa e a focalização na cultura regional brasileira.
Com a mesma autoridade, discute temas ainda hoje atuais, incitando polêmicas e questionamentos através de uma reflexão crítica sobre a personalidade e os valores do homem brasileiro.
Veja aqui artigo do JB sobre Mario e o Modernismo, publicado em 8 de março de 1965, um ano após a sua morte.
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