'Achei que levava segredo para túmulo', diz Paulo Coelho sobre livro que sugere que Raul Seixas o entregou para ditadura
Novo livro sugere que captura do autor pelo Dops está relacionada a cantor. 'Não confirmei e não confirmo nada. Eu apenas vi o documento e me senti abandonado na época', completou Coelho.
Por G1
Paulo Coelho com Raul Seixas no Canecão nos anos 1970 — Foto: Divulgação/Fundação Paulo Coelho
O escritor Paulo Coelho comentou sobre a possibilidade de Raul Seixas tê-lo entregado para a ditadura militar: "Fiquei quieto por 45 anos. Achei que levava segredo para o túmulo."
O comentário do autor no Twitter nesta quarta-feira (23) se refere ao livro "Não diga que a canção está perdida" (da editora Todavia), do jornalista Jotabê Medeiros sobre Raul.
No livro, Medeiros conta que Raul foi chamado para depor no Dops (Departamento de Ordem Policial e Social) algumas semanas antes de Coelho ser detido.
Após a repercussão de seu tuíte, Coelho voltou a escrever: "Não confirmei e não confirmo nada. Eu apenas vi o documento e me senti abandonado na época."
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