Como era previsível, deu em nada a reunião de Dilma com 26 governadores e um vice-governador – o do Mato Grosso do Sul. O governador de lá tinha mais o que fazer e não foi à Brasília.
Dilma pretendia engajar os governadores no esforço de evitar que o Congresso aprove a criação de novas despesas. Ou o que o governo prefere chamar de “pauta bomba”.
Os governadores prometeram que o farão. Ocorre que eles não mandam nos deputados federais. Muito menos nos senadores. E assim…
Ela imaginou atrair os governadores para a defesa do seu mandato, num claro repúdio a qualquer pretensão de tirá-la do poder antes da hora.
A maioria deles driblou o assunto.
Mais uma vez, Dilma atribuiu a crise econômica a fatores que escapam à responsabilidade do governo. E justificou-se: as promessas de campanha foram feitas em outro cenário econômico.
Mentiu de novo, pois.
Os governadores ouviram calados.
Eles queriam um acordo sobre a reforma do ICMS. Foram embora sem conseguir.
Daqui a uma semana, ninguém mais se lembrará da reunião.
Uma semana?
Estou sendo otimista.
Em junho de 2013, surpreendida pelas multidões que foram às ruas protestar contra tudo e contra todos, Dilma reuniu os governadores para ouvi-la prometer a realização de cinco “pactos nacionais”. Um deles para combater a violência urbana.
A promessa jamais foi cumprida.
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