MÚSICA ALAGOANA. Depois de passar por Alagoas, projeto que une Nelson da Rabeca ao músico suíço Thomas Rohrer vai a São Paulo, levando a virtuose alagoana para os palcos do Sudeste
“COMO É BONITO VER NELSON DA RABECA TOCAR”
Um dos rabequeiros mais conceituados do mundo, seu Nelson faz música que emociona e é agora tema de filme
Foto: DIVULGAÇÃO
Por: LARISSA BASTOS - REPÓRTER
Basta um acorde, uma nota que ressoa pelo teatro. Uma passada do arco pelas cordas da rabeca de seu Nelson – em cima do palco ou pelas ruas de sua cidade histórica, em qualquer lugar, a qualquer hora – e o sorriso toma conta, se abre, invade. Aquele sorriso genuíno, sincero, que escapa do amante da boa música diante do simpático velhinho morador de Marechal Deodoro.
A música do rabequeiro emociona mesmo. Seja com risos ou com lágrimas (e é verdade, essa que vos fala já viu – e sentiu), os sons extraídos por ele tocam quem está na plateia. Do alto de seus 86 anos e numa relação cúmplice e honesta com seu instrumento, do qual se tornou luthier depois de uma vida de cortador de cana, o artista tardio traduz em notas a riqueza da música local. E, acima de tudo, a de coração.
A música do rabequeiro emociona mesmo. Seja com risos ou com lágrimas (e é verdade, essa que vos fala já viu – e sentiu), os sons extraídos por ele tocam quem está na plateia. Do alto de seus 86 anos e numa relação cúmplice e honesta com seu instrumento, do qual se tornou luthier depois de uma vida de cortador de cana, o artista tardio traduz em notas a riqueza da música local. E, acima de tudo, a de coração.
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