De acordo com o médico, a companhia aérea agiu de forma arbitrária, parcial e ignorante. “Hoje, fomos, de forma arbitraria parcial e ignorante, expulsos do voo da Alitalia para Roma. Em meio ao desespero de perder o voo, que posteriormente segueria para Israel, tentávamos em vão nos explicar (...) Não teve jeito, fomos expulsos", relatou.
Sem ter a quem recorrer, Casado contou que procurou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para tentar resolver o problema, mas entrou em desespero ao ouvir do supervisor da Alitalia que pacientes com ELA não viajavam em sua aeronave.
“Procuramos a ANAC, que se reservou a ouvir o supervisor da Alitalia, sem que nos desse a mínima chance de uma apelação, entretanto, de tudo que ocorreu de errado, algo me causou um profundo desespero: o fato de que eles disseram que pacientes com ELA não viajam em sua aeronave. Nenhum dos dois supervisores teve a coragem de olhar no meu rosto e falar comigo. Uma atitude de completo desrespeito a vida humana, um total desconhecimento do que a ELA significa. Não sabem que o nosso cérebro permanece lúcido. Fui tratado como se tratava os excepcionais no século passado, com desprezo e nojo. Parecia que aqueles italianos herdaram do seu aliado, o alemão Adolf Hitler, a vontade de exterminar os especiais. Perdi minha fé e minha razão. Gritei como louco e esperneei como animal que fora mal tratado. Jurei a eles que se eu não conseguisse o meu tratamento eu morreria, mas como justiceiro sanguinário o levaria comigo.”, relatou.
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