HISTÓRICO DA CONTEMPORÂNEA NEUROCIRURGIA ALAGOANA
Dr. Abynadá Lito
Por: » RONALD MENDONÇA – neurocirurgião da Santa Casa e membro da AAL.
Há quase 42 anos, o dr. Abynadá Liro, caruaruense de nascimento e alagoano por opção, emigrou para a nossa cidade. Até 1972, ano de sua chegada, sofrer um traumatismo cranioencefálico em nosso estado era uma tragédia. As doenças neurológicas eram quase desconhecidas, enigmáticas, um desafio para poucos. Na enfermaria da Santa Casa, praticamente morador do hospital, havia um paciente com mal de Parkinson. Com efeito, o sr. Izídio era a pièce de résistance da Neurologia acadêmica. “Ensinou” a várias gerações de médicos. A época era de vacas magras em termos de exames complementares, mas, ao mesmo tempo, a semiologia neurológica era extremamente detalhista. Abynadá arregaçou as mangas e foi para o HPS da Dias Cabral. Entrou na Ufal e na Ecmal, e destacou as patologias mais frequentes. Finalmente, a Neurologia era exercida por alguém do metiê. Izídio receberia alta melhorado, até porque a levodopa foi descoberta e a doença, desmistificada.
A Santa Casa passaria a ser o bunk do prof. Abynadá. Eu e outros colegas neurocirurgiões a ele juntaram-se. Convocamos o ortopedista prof. Francisco Américo para as cirurgias mais complexas da coluna vertebral. Num extraordinário salto de qualidade, um tomógrafo computadorizado seria adquirido. Na verdade, o tomógrafo mudou a feição da Neurologia no mundo todo. A Santa Casa sairia na frente e importaria uma ressonância magnética. Era um salto com vara em direção à perfeição estética. Antes disso, no final dos anos 70 do passado século, tomaríamos carona no bonde da novel cirurgia cardíaca, máxime em relação à UTI e à angiografia cerebral seriada por cateterismo. Chefe da Radiologia da Santa Casa, o saudoso prof. Eduardo Jorge Silva, sonhador inveterado, foi basilar nessas conquistas. Sobretudo, como mentor e avalista dos novos aparelhos. Alagoas pode orgulhar-se. Foram quase quinze mil neurocirurgias nesses 42 anos, somente na Santa Casa. Buscando sempre o melhor, a mais nova aquisição da Neurocirurgia da bicentenária instituição foi um potentíssimo microscópio cirúrgico. Quando souberam, os astronautas da Nasa morreram de inveja. Com o aval do Conselho Regional de Medicina, ontem (08/08), com o auditório da Santa Casa pleno, presente a nata da Neurocirurgia brasileira, realizarmos mais um encontro científico de altíssimo nível. Repetimos a dose do ano passado. O prof. Aldo Calaça, um dos delfins da Neurocirurgia alagoana, foi fundamental para o êxito do conclave.
A Santa Casa passaria a ser o bunk do prof. Abynadá. Eu e outros colegas neurocirurgiões a ele juntaram-se. Convocamos o ortopedista prof. Francisco Américo para as cirurgias mais complexas da coluna vertebral. Num extraordinário salto de qualidade, um tomógrafo computadorizado seria adquirido. Na verdade, o tomógrafo mudou a feição da Neurologia no mundo todo. A Santa Casa sairia na frente e importaria uma ressonância magnética. Era um salto com vara em direção à perfeição estética. Antes disso, no final dos anos 70 do passado século, tomaríamos carona no bonde da novel cirurgia cardíaca, máxime em relação à UTI e à angiografia cerebral seriada por cateterismo. Chefe da Radiologia da Santa Casa, o saudoso prof. Eduardo Jorge Silva, sonhador inveterado, foi basilar nessas conquistas. Sobretudo, como mentor e avalista dos novos aparelhos. Alagoas pode orgulhar-se. Foram quase quinze mil neurocirurgias nesses 42 anos, somente na Santa Casa. Buscando sempre o melhor, a mais nova aquisição da Neurocirurgia da bicentenária instituição foi um potentíssimo microscópio cirúrgico. Quando souberam, os astronautas da Nasa morreram de inveja. Com o aval do Conselho Regional de Medicina, ontem (08/08), com o auditório da Santa Casa pleno, presente a nata da Neurocirurgia brasileira, realizarmos mais um encontro científico de altíssimo nível. Repetimos a dose do ano passado. O prof. Aldo Calaça, um dos delfins da Neurocirurgia alagoana, foi fundamental para o êxito do conclave.
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