O envelhecimento da população é uma das principais transformações dos últimos anos, em escala global, e fica ainda mais acentuado com o aumento da expectativa de vida, se configurando como uma das principais mudanças desse novo século. Pessoas que ultrapassam os 100 anos de idade já são realidade e se mostram como mais um novo desafio para a medicina e a psicologia. No Brasil, até 2012, já eram quase 30 mil pessoas com mais de um século de vida, segundo o IBGE. Atualmente, o que pode ser visto das perspectivas sociais, culturais e da saúde é uma nova forma de percepção dos idosos. As mudanças de relação com o restante da sociedade e as inovações na medicina voltadas para essa faixa etária são as principais questões debatidas entre especialistas, que apontam para a necessidade de uma reformulação do setor da saúde, ainda muito voltado para o tratamento de crianças e jovens adultos.
Na série de reportagens do JB, damos continuidade à exploração das novas tendências do mundo que se consolidam com o tempo e que comprovam que o "futuro", simbolizado pelo século 21, está cada vez mais presente.
Hoje, o Brasil comporta 14,9 milhões de pessoas acima de 65 anos, o que representa 7,4% do total. De acordo com pesquisa do IBGE, em 12 anos, o Brasil será o sexto país com maior número de idosos em todo o mundo, e no de 2060 serão 58,4 milhões de idosos, o equivalente a 26,7% de toda a população. Além do aumento da expectativa de vida, que passará dos atuais 75 anos para 81, o contingente populacional atingirá seu ápice em 2042. Tudo isso contribuirá para o aumento do número de pessoas idosas no país.
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