Assembleia Legislativa é alvo de investigação por parte do Ministério Público Estadual
Foto: RICARDO LÊDO - ARQUIVO GA
Por: FELIPE FARIAS - REPÓRTER
Pelo menos quatro servidores da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), ocupantes de cargos em comissão, confirmaram em depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE) que repassavam parte de seu salário para deputados estaduais.
De acordo com o chefe da instituição, procurador-geral de Justiça Sérgio Jucá, a irregularidade está confirmada em relação a dois parlamentares, cujos nomes não foram divulgados porque as ações que vão ser encaminhadas à Justiça relativas ao caso ainda estão em fase de elaboração.
“Temos provas irrefutáveis”, declara o procurador, acrescentando que serão dois tipos de ação: uma na esfera penal e outra de âmbito civil, por improbidade administrativa.
Desta última, uma das penalidades, em caso de condenação, é a inelegibilidade do acusado por período de oito anos.
O chefe do Ministério Público de Alagoas classifica de estratosférico o custo do Poder Legislativo do Estado: “É um escárnio para a sociedade. A única dedução que se pode fazer dessas irregularidades é que estão fazendo caixa de campanha com recursos da Assembleia. Este custo do Legislativo de Alagoas para a sociedade é justamente o tema da investigação que estamos realizando. Custo que é um insulto, num estado pobre como Alagoas”, critica.
Jucá lembra ainda que, depois que reassumiu a Mesa Diretora, o deputado Fernando Toledo pediu mais recursos ao governo do Estado, sob o argumento de que precisa pagar pessoal. Isso depois de a Assembleia já ter gasto cerca de R$ 33,8 milhões para pagamento de pessoal, além do limite.
De acordo com o chefe da instituição, procurador-geral de Justiça Sérgio Jucá, a irregularidade está confirmada em relação a dois parlamentares, cujos nomes não foram divulgados porque as ações que vão ser encaminhadas à Justiça relativas ao caso ainda estão em fase de elaboração.
“Temos provas irrefutáveis”, declara o procurador, acrescentando que serão dois tipos de ação: uma na esfera penal e outra de âmbito civil, por improbidade administrativa.
Desta última, uma das penalidades, em caso de condenação, é a inelegibilidade do acusado por período de oito anos.
O chefe do Ministério Público de Alagoas classifica de estratosférico o custo do Poder Legislativo do Estado: “É um escárnio para a sociedade. A única dedução que se pode fazer dessas irregularidades é que estão fazendo caixa de campanha com recursos da Assembleia. Este custo do Legislativo de Alagoas para a sociedade é justamente o tema da investigação que estamos realizando. Custo que é um insulto, num estado pobre como Alagoas”, critica.
Jucá lembra ainda que, depois que reassumiu a Mesa Diretora, o deputado Fernando Toledo pediu mais recursos ao governo do Estado, sob o argumento de que precisa pagar pessoal. Isso depois de a Assembleia já ter gasto cerca de R$ 33,8 milhões para pagamento de pessoal, além do limite.
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