quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Pai e filho são encontrados mortos em motel na Zona Leste de SP -G1


Motel onde foram encontrados corpos de pai e filho em Itaquera (Foto: CRISTIANO NOVAIS/CPN/ESTADÃO CONTEÚDO)Motel onde foram encontrados corpos de pai e filho
em Itaquera (Foto: Cristiano Novais/CPN/
Estadão Conteúdo)
O operador Róbson da Silva Alves, de 33 anos, e o filho, de 2 anos, foram encontrados mortos dentro de um carro no estacionamento de um motel, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1º). De acordo com a Polícia Civil, no quarto utilizado pelo homem foram encontrados vestígios de droga e manchas de sangue.
Segundo relato de funcionários do estabelecimento à PM, Alves entrou no motel às 12h da segunda-feira (30). O local fica na Rua São Francisco do Piauí, próximo à Avenida Jacu-Pêssego. As testemunhas alegam que em nenhum momento notaram a presença de uma criança na companhia do hóspede.
Mais tarde, por volta da 0h30 desta terça-feira, funcionários passaram a tentar contato com o quarto de Alves para informar sobre a proximidade do fim do tempo de utilização do espaço, mas não tiveram sucesso. Eles afirmam que ninguém atendeu ao telefone ou respondeu aos chamados na porta.Horas depois do check-in de Alves, um homem mais velho, que dizia ser pai do operador, foi até o motel procurá-lo. A recepcionista conta que entrou em contato com o hóspede através do telefone. Ela disse aos policiais que Alves atendeu e pediu para que ela negasse haver alguém no motel com o nome dele ou com as características procuradas.
No início da madrugada, quando o horário combinado já tinha se encerrado, a recepcionista resolveu entrar no quarto. Ela conta que encontrou manchas de sangue e vestígios do que seriam entorpecentes. Ao procurar o carro do hóspede na garagem, a funcionária encontrou o operador desacordado, no interior do veículo.
A polícia foi acionada e chegou ao local por volta das 2h. Ao abrirem a porta do carro, policiais encontraram Alves morto, deitado no banco traseiro. Sob o corpo do operador, estava o de seu filho, também já sem vida. De acordo com a PM, o operador apresentava um corte na região do pescoço.
A esposa de Alves já foi ouvida pela polícia e confirmou que o marido era usuário de drogas há pelo menos seis anos. O casal estava junto há 11 anos e, segundo ela, Alves não era uma pessoa violenta. A mulher afirma que ele costumava fazer o uso de entorpecentes na rua ou em motéis da região.

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