DO FACEBOOK DE CARLOS ALBERTO MOLITERNO
EM 2013 COMPLETAM...
90 ANOS DE NASCIMENTO DE ANILDA LEÃO
Mulher de múltiplos talentos, foi poetisa, romancista, cronista, atriz de teatro e de cinema, cantora... Acima de tudo, foi uma agitadora cultural e uma pioneira na luta pelos direitos da mulher em Alagoas. Nasceu em Maceió no dia 15 de julho de 1923.
Seu casamento com o poeta, jornalista e escritor Carlos Moliterno sacudiu a capital alagoana nos anos 1950, por ele ser um “desquitado”. Mais tarde, em 1963, impactou novamente a parcela conservadora da sociedade local quando, sob as tensões da Guerra Fria, visitou a União Soviética para participar do Congresso Mundial de Mulheres, realizado em Moscou, na condição de representante da Federação Alagoana pelo Progresso Feminino.
Anilda Leão morreu em 6 de janeiro de 2012. Deixou publicadas obras como Chão de Pedras (1961), Chuvas de Verão (1974), Poemas marcados (1978) e Círculo Mágico (e outros nem tanto) (1993) – poesias; Riacho Seco (1980), contos; Olhos Convexos (1989), crônicas; Eu em Trânsito (2003), memória. Sua imagem e atuações como atriz encontram-se registradas em Lampião e Maria Bonita e Órfãos da Terra (seriados), nos longas-metragens Bye Bye Brasil (Cacá Diégues, 1979), Memórias do Cárcere (Nelson Pereira dos Santos, 1984) e Deus é Brasileiro (Cacá Diégues, 2002), além de produções alagoanas como o curta-metragem Tana’s Take (Almir Guilhermino, 1987) e Guenzo (Joaquim Alves, 1982).
Foi ativa colaboradora da Gazeta e enviou seus artigos, crônicas e enviou seus artigos, crônicas e poemas até mesmo quando, já com a saúde bastante débil, se encontrava hospitalizada, em 2011.
(Enio Lins, Gazeta de Alagoas 23.02.2013)
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