O presidente do Diretório Nacional do PSOL, deputado federal Ivan Valente (SP), se pronunciou ontem sobre a crise que a legenda atravessa em Alagoas com as denúncias de compra de voto contra o vereador eleito Guilherme Soares, e o posterior afastamento de Soares e do presidente do Diretório Municipal em Maceió, Alexandre Fleming. Em entrevista exclusiva, por telefone, a O Jornal, Valente classificou os dois episódios como “precipitação” e “arbitrariedade” por parte da direção legenda em Alagoas. No último dia 20 o presidente estadual da legenda, Mário Agra, informou, em sua página no Facebook, o afastamento de Guilherme Soares. Na última segunda-feira foi a vez de Fleming ser afastado, em votação do diretório estadual.
“Todo filiado tem o direito à defesa. Sem termos uma prova material considero o afastamento [de Guilherme Soares], uma precipitação. Esse procedimento não faz parte das regras do PSOL. Não chegou até nós nenhum tipo de prova. Pode até chegar posteriormente, mas até agora não conheço uma prova material contra o vereador eleito. O caso deveria ser encaminhado ao Conselho de Ética, e não afastar dessa forma compulsória, com esse grau de arbitrariedade”, criticou Valente sobre o afastamento do vereador eleito.
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