Circulam na internet imagens do senador Aécio Neves cambaleante, de fala enrolada e dando gorjeta de R$ 100 aos garçons do Cervantes, tradicional fim de noite de Copacabana. A primeira reação é de total incredulidade. Como assim um mineiro distribuindo dinheiro desse jeito? Mas Aécio é um menino do Rio...
A fama de pegador e baladeiro é endossada por entusiastas e detratores do senador tucano. E é a vida privada de Aécio que se sobressai sempre que seu nome é apresentado como eventual candidato do PSDB ao Planalto. Aécio é quase um príncipe Harry amanhã.
Se depois dos chopinhos a mais, ele entrou num táxi ou foi de carona para casa, não fez nada de mal. Não repete o mau exemplo do ano passado, quando teve a carteira de habilitação apreendida numa blitz da Operação Lei Seca, também na noite carioca, e se recusou a passar pelo teste do bafômetro.
A autenticidade do vídeo ainda não foi confirmada. Mas já foi retirado e postado inúmeras vezes no YouTube, o repositório global da vergonha alheia, estimulando suspeitas de censura, que por sua vez confirmariam a veracidade da história, em um movimento tão ao gosto das discussões online.
As imagens não caem bem para um senador, menos ainda para um candidato. Porém, está ali um Aécio "muito gente"; bebe como um qualquer e dá gorjeta como poucos. Se verdadeiras, podem atrapalhar o seu sonho de chegar à Presidência, mas desmentem a má reputação da solidariedade mineira.
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