Numa ação por improbidade administrativa contra o atual prefeito de Maceió, Cícero Almeida, e outras duas pessoas, o Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas pretende recuperar cerca de R$ 3 milhões em recursos desviados dos cofres públicos federais. Se condenado, Almeida também perderá a função pública e terá os direitos políticos suspensos por até oito anos.
De acordo com a ação ajuizada nessa segunda-feira (20) pelo procurador da República Anselmo Henrique Lopes Cordeiro, o prefeito, o então secretário de Educação Régis Cavalcante e Fábio Sérgio Henrique Albuquerque de Miranda, representante da empresa KM Empreendimentos Ltda, desviaram dinheiro público destinado à aquisição de um veículo para laboratório móvel de informática, em 2005.
Segundo o MPF, a forma utilizada pelos réus para o desvio é similar a da intitulada Máfia das Sanguessugas, escândalo de corrupção bastante noticiado a partir de 2006, em que foi descoberta uma quadrilha que agia em diversos estados e que tinha como objetivo desviar dinheiro público para a compra de unidades móveis de saúde – as ambulâncias – utilizando, entre outros meios, de “cartas de exclusividade” para garantir de forma fraudulenta a dispensa de licitações.
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