1º de agosto de 1944: A sangrenta Revolta de Varsóvia
Um ano e meio após o Levante do Gueto de Varsóvia, a Polônia foi palco de nova tentativa popular de libertar sua capital do controle da Alemanha nazista, na Revolta de Varsóvia, uma das mais sangrentas batalhas da Segunda Guerra Mundial.
Com a expectativa da iminente chegada do Exército Soviético à cidade, e a visível fragilidade das tropas alemãs àquela altura da Guerra (conferida na habitual prática de devastar vários pontos locais, antes de bater em retirada) insurgentes, sob o comando do Exército Clandestino Polaco, promoveram uma ofensiva contra as tropas do Eixo atuantes na região. O imprevisto atraso do avanço soviético, porém, acabou comprometendo os planos dos aguerridos poloneses que após 63 dias de resistência, esgotadas todas as provisões de munição e alimentos, viram sua estratégia capitular, com a rendição às forças alemãs.
Embora não haja um número oficial, estima-se que o número de baixas entre os integrantes da resistência tenha sido superior a 20 mil. Marca muito maior atingiu a sociedade civil. Durante o combate urbano, foram cerca de 200 mil mortes, a maioria massacrada por ataques do Eixo, que com a capitulação passou a destruir sistematicamente rua por rua da cidade.
Somando-se ao episódio a destruição provocada pela Invasão da Polônia (1939) e os estragos causados pelo Levante do Gueto de Varsóvia (1943), Varsóvia era a mais de todas as cidades devastadas ao longo do conflito mundial, quando os soviéticos finalmente ultrapassaram suas fronteiras em17 de janeiro de 1945.
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