Estudiosos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) analisam os ossos encontrados nas terras de um agricultor em Inhapi. Conforme o geógrafo Roberto Oscar, de acordo com as primeiras análises, os fragmentos ósseos parecem ser de uma espécie histórica de tatu, mas pode ser também de uma preguiça gigante, de um mastodonte e até de um tigre dente de sabre que teria existido a milhares de anos naquela localidade.
No início de junho o professor e paleontólogo Jorge Luiz Lopes da Silva foi até o local onde o agricultor Antenor Romualdo havia encontrado os ossos e colheu outros fragmentos que foram levados consigo para estudos. O resultado da análise do material deve ser divulgado em breve.
A descoberta
Ao escavar um barreiro em suas terras, no Sítio Lagoa, em Inhapi o senhor identificado como “Seu Antenor” e um filho se assustaram ao encontrar alguns ossos estranhos encravados em um rochedo.
Curiosa e acreditando ser de seres pré-históricos, a dupla recolheu parte dos ossos, guardaram em sua residência e no dia seguinte entregaram ao graduado em Geografia Roberto Oscar que exerce a função de agente de endemias naquela localidade.
De posse de parte da ossada, Oscar pede que estudiosos e pesquisadores de faculdades do estado realizem estudos aprofundados nos ossos, inclusive no restante que ainda está em meio às rochas, para tentar identificar se os mesmos pertencem a alguma espécie de dinossauro ou outro ser antepassado.
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