23 de fevereiro de 1942: O suicídio de Stefan Zweig
"Antes de deixar a vida por minha própria vontade, quero cumprir o meu último dever, qual o de agradecer profundamente a este país magnífico, o Brasil, que me deu tão amável acolhida. Cada dia que aqui passei, mais amava este grande país e em nenhum outro, além dele, poderia ter a esperança de refazer a minha vida. Depois que eu vi o país da minha própria língua soçobrando e minha pátria espiritual - a Europa - destruindo-se a si própria, e quando alcanço 60 anos de idade, seriam necessários esforços imensos para reconstruir a minha vida, e a minha energia está esgotada pelos longos anos de peregrinação..." Stefan Zweig
O último capítulo da vida de Stefan Zweig chegou ao fim. O escritor foi encontrado morto em sua residência na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro. Estava em companhia da sua esposa, que o acompanhou na felicidade, no exílio, e no suicídio por excesso de barbitúricos. Foram vencidos pela desesperança no futuro da humanidade, resultante da barbárie que envolvia o mundo no auge da Segunda Guerra Mundial.
O grande biógrafo e historiador austríaco, asilado da sua pátria desde a anexação da mesma pelo Reich, nasceu na cidade de Salzburg. De ascendência judáica, foi pacifista e crítico do nazi-fascismo. Chegou ao Brasil em 1941, onde encontrou uma realidade totalmente distinta da que vivenciara e da qual fugira na Europa. Desenvolveu uma profunda simpatia no país, como documentou em sua obra Brasil, país do futuro.
Aqui, concluiu seu último trabalho, um lançamento póstumo: O mundo que eu vi, memórias do escritor em capítulos que refletem os embates dos mais nobres sentimentos humanos com a realidade europeia ao longo da sua vida.
O último capítulo da vida de Stefan Zweig chegou ao fim. O escritor foi encontrado morto em sua residência na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro. Estava em companhia da sua esposa, que o acompanhou na felicidade, no exílio, e no suicídio por excesso de barbitúricos. Foram vencidos pela desesperança no futuro da humanidade, resultante da barbárie que envolvia o mundo no auge da Segunda Guerra Mundial.
O grande biógrafo e historiador austríaco, asilado da sua pátria desde a anexação da mesma pelo Reich, nasceu na cidade de Salzburg. De ascendência judáica, foi pacifista e crítico do nazi-fascismo. Chegou ao Brasil em 1941, onde encontrou uma realidade totalmente distinta da que vivenciara e da qual fugira na Europa. Desenvolveu uma profunda simpatia no país, como documentou em sua obra Brasil, país do futuro.
Aqui, concluiu seu último trabalho, um lançamento póstumo: O mundo que eu vi, memórias do escritor em capítulos que refletem os embates dos mais nobres sentimentos humanos com a realidade europeia ao longo da sua vida.
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