Ameaças ao turismo em AlagoasFoto: Pei Fon |
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Sem água nas torneiras e atormentados por constantes quedas de energia, grupos de turistas decidem encurtar a estada no litoral alagoano. Gente que pretendia passar uma semana, sai correndo depois do segundo ou terceiro dia, ao perceber que o sofrimento pode se arrastar por tempo indeterminado.
A situação descrita acima ocorre tanto ao Sul quanto ao Norte. Pode ser na Barra de São Miguel ou na Barra de Santo Antônio: não tem reza que faça alguma santidade resolver a parada. Igual sufoco passam os visitantes no povoado do Francês ou, do outro lado, em Ipioca.
Para um estado no qual o turismo deveria ser um vetor de desenvolvimento, a infraestrutura ainda é, em vários aspectos, de uma precariedade inexplicável. Falta de água e blecautes frequentes? Isso já não é apenas um problema; é uma verdadeira autossabotagem.
A Eletrobras garante que os apagões são pontuais, sem situações de calamidade. Há controvérsias. Já a falta de água é com a Casal, a companhia estadual de abastecimento. No discurso, “trabalha” para resolver os casos graves. O horizonte é desanimador.
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