2 de junho de 1957 - Cientistas americanos pedem fim dos testes com armas atômicas
"Dois mil cientistas dos Estados Unidos lançaram um apelo para que se chegue a um acordo munidal para por termo às provas de bombas nucleares. Em uma declaração preparada pelo Dr. Linus Pauling, ganhador do Prêmio Nobel de Química, os homens de ciência dizem que cada explosão nuclear dissemina sobre o mundo uma carga adicional de elementos radioativos que afetará os seres humanos desta e de várias gerações futuras.
A declaração é assinada pelos Drs. Pauling, H. J. Muller e Joseph Erlanger, por uns 40 membros da Academia Nacional de Ciências, e centenas de biologistas, químicos, físicos e médicos. A declaração advertiu de que a continuação das provas poderia resultar na 'degradação de uma catastrófica guerra nuclear, por causa da ação descontrolada de algum governante nacional irresponsável'". Jornal do Brasil
Milhares de cientistas de todo o mundo, liderados pelo químico e Prêmio Nobel norte-americano Linus Pauling, manifestaram-se contra a continuidade dos testes com armas atômicas, pedindo sua suspensão imediata. O documento alertava para os riscos decorrentes da precipitação radioativa. Como exemplo, lembraram o episódio com os índios das Ilhas Marshall.
Nota da edição:
O Dr. E. P. Cronkite presidiu o grupo de médicos enviado pelo Laboratório Nacional Atômico enviado às Ilhas Marshall para atender vítimas indígenas, na maioria crianças, das Ilhas Marshall, no Pacífico, contaminadas pela precipitação da bomba de hidrogênio em 1º de março de 1954, afetadas em seu crescimento e desenvolvimento.
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