quarta-feira, 1 de junho de 2011

AS NOVAS REGRAS DO CARTÃO DE CRÉDITO


Regras dos cartões de crédito (Foto: Editoria de Arte/G1)
Dois tipos de cartão
As novas regras estabelecem também a existência de apenas dois tipos de cartão: o básico e o diferenciado.
Conforme estabelece a Resolução 3.919, de 25/11/2010, o cartão básico funciona como meio de pagamento e para parcelamento da fatura. Se o consumidor deseja apenas estas funções, poderá optar pelo produto com preços menores, de acordo com a Abecs.
Já se o consumidor fizer uso de outros serviços como programas de recompensa (ou benefício) de milhagens, pontos para aquisição de produtos, descontos especiais, seguros ou outros serviços, ele poderá escolher por um cartão diferenciado.
Neste caso, a nova resolução permite a cobrança de “tarifa de anuidade diferenciada”, que engloba a disponibilização e utilização de rede de estabelecimentos afiliados, instalada no país ou no exterior, para pagamentos de bens e serviços.
Segundo a Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviço (Abecs), a existência de mais um tipo de cartão permite ao consumidor optar entre o produto que melhor se adeque aos interesses dele.
Ainda segundo a associação, um ponto importante a destacar é que, de acordo com a nova resolução, o valor da tarifa “Anuidade – cartão diferenciado” não pode ser igual ou inferior ao da tarifa “Anuidade – cartão básico internacional”, exceto no caso de cartão de crédito diferenciado cuja emissão decorra de acordo com empresa comercial (cartão híbrido).
De acordo com a órgão falou que o gasto médio, por cartão, em março de 2011, foi de R$ 78. Nesse mesmo período, a inadimplência de transações (com e sem juros) estava em média de 8%.
Dicas
O terapeuta financeiro e presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, em São Paulo, Reinaldo Domingos, disse que “pagar parcela mínima deve ser 'proibido' e deve-se ter uma postura agressiva, ou seja, buscar outra linha de crédito que possa auxiliar, cobrando juros menores”.
“Cuidado, trocar uma linha de crédito deve ser uma estratégia e não um hábito, é preciso combater a causa do problema que gerou esta situação”, disse.

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