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DEU NO JORNAL DA BESTA FUBANA

A HORA DA POESIA


SONETO MATINAL – Bocage

Eram seis da manhã; eu acordava
Ao som de mão, que à porta me batia;
“Ora vejamos quem será”… dizia,
E assentado na cama me zangava.
Brando rugir da seda se escutava,
E sapato a ranger também se ouvia…
Salto fora da cama… Oh! que alegria
Não tive, olhando Armia, que arreitava!
Temendo venha alguém, a porta fecho:
Co’um chupão lhe saudei a rósea boca,
E na rompente mama alegre mexo:
O caralho estouvado o cono aboca;
Bate a gostosa greta o rubro queixo,
E a matinas de amor a porra toca.
Colaboração de Pedro Malta

Brasil garante o primeiro lugar no quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos - JC


Na sexta-feira, o Brasil conquistou 15 medalhas de ouro, incluindo a do futebol 5, com uma vitória de 2-0 sobre a Argentina / Foto: Comunicação/CBDV
Na sexta-feira, o Brasil conquistou 15 medalhas de ouro, incluindo a do futebol 5, com uma vitória de 2-0 sobre a Argentina
Foto: Comunicação/CBDV
AFP

A delegação do Brasil assegurou na sexta-feira o primeiro lugar no quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, a dois dias do fim das competições. Até o momento, os brasileiros conquistaram 103 medalhas de ouro, 81 de prata e 71 de bronze, um total de 255 pódios.
A delegação dos Estados Unidos está em segundo lugar, com 54 medalhas de ouro. Nos últimos dois dias do Parapan de Lima-2019 serão disputadas 43 finais, o que significa que o Brasil não pode mais ser alcançado.
Na sexta-feira, o Brasil conquistou 15 medalhas de ouro, incluindo a do futebol 5, com uma vitória de 2-0 sobre a Argentina. A seleção brasileira conquista o ouro nesta modalidade desde o Pan de 199. O Brasil venceu o quadro de medalhas nos Jogos Rio-2007, Guadalajara-2011 e Toronto-2015 e agora o de Lima-2019. Os VI Jogos Parapan-Americanos terminam no domingo na capital do Peru.

Quadro de medalhas do Parapan-Americano de Lima-2019:

-                                   Ouro l Prata l Bronze l Total
1. Brasil                          103      81       71       255

2. Estados Unidos          54        54       54       162
3. México                        45         49      38       132
4. Colômbia                    34         28       44      106
5. Argentina                   22         33       39       94
6. Canadá                      14         16       15       45
7. Cuba                          13          7        13       33

OPINIÃO DO ALBERTO ROSTAND - GAZETA DE ALAGOAS

O inspetor de quarteirão e os flanelinhas


Analisando compêndios que relatam a história do Brasil, pode-se constatar serem, algumas profissões que tiveram seu apogeu em determinada época, hoje, praticamente inexistentes.
“Lá vem o acendedor de lampiões da rua! Parodiar o sol e associar-se à lua”. Com estes versos, Jorge de Lima descreveu o profissional que, desde o século XIX, diariamente acionava a chama das luminárias para quebrar a escuridão das noites.
Os acendedores de lampiões iniciavam seu trabalho nos finais de tarde, com uma vara especial dotada de esponja na ponta. Ao raiar do sol, apagavam-nas, limpavam os vidros e reabasteciam as lâmpadas, quando necessário.
A partir de 1808, com a chegada da família real ao Brasil, vieram também as carruagens, os coches e cabriolets, veículos que eram utilizados pelos mais abastados. Para o brasileiro, em sua quase totalidade, a única maneira de utilizar os novos meios de transportes era conseguindo o emprego de cocheiro. Nas décadas seguintes, a profissão ganhou mais espaço, com o surgimento de novas opções de deslocamento, como veículos coletivos e carroças. 
Neste mesmo período, surgiu a figura do Juiz de Paz que, eleito para um mandato idêntico ao dos vereadores, possuía atribuições judiciárias e policiais no bairro onde habitava. Era prerrogativa sua, indicar o Inspetor de Quarteirão, que detinha a responsabilidade de zelar pela ordem e sossego de todos os que residissem na mesma quadra onde se encontrava sua própria moradia.
Enquanto ao Juiz de Paz competia conceder passaportes, realizar exames de corpo de delito e tomar conhecimento de novos moradores no distrito sob sua jurisdição, o Inspetor de Quarteirão era uma autoridade na porta das casas. Deveria ter mais de 21 anos, sabendo ler e escrever, uma raridade, àquela época.
Os tempos passaram. Com o advento da energia elétrica, desapareceram os Acendedores de Lampiões. Uma pena que a Eletrobrás ou Equatorial não tenham a mesma responsabilidade que possuíam aqueles agentes da luz. Os cocheiros foram substituídos por motoristas de ônibus, táxi, transporte clandestino e, até particular. 

DEU NA GAZETA DE ALAGOAS.

Obras do Marco Referencial definham

FOTO:

O discurso oficial do governo Renan Filho (MDB) é de eficiência administrativa, mas os números oficiais mostram o contrário. As repetidas ordens de serviço para obras assinadas pelo governador que ficaram apenas em posts nas redes sociais e nos sites oficiais vão se avolumando de forma rápida, conforme denúncia da Gazeta. Enquanto isso, as obras que há muito já deveriam ter sido inauguradas ficam apenas na promessa, a exemplo do Marco Referencial, em Maceió. A ordem de serviço para o início da primeira etapa da obra foi assinada pelo governador Renan Filho, em dezembro de 2016. A previsão, à época, era que a obra fosse concluída em 12 meses, o que não ocorreu. Dois anos depois da promessas e algumas curtidas nas redes sociais, resta apenas o concreto ao sol.

PALAVRAS DE LUIZ BERTO EDITOR GERAL DO JORNAL DA BESTA FUBANA.

A PALAVRA DO EDITOR


O MAU CARATISMO ESCANCARADO NUMA CAPA DE REVISTA

A grande imprensa brasileira, que passou a formar um partido oposicionista desde as eleições de outubro passado, não se cansa de fazer merda. 
Quando a gente pensa que estes monstrengos chegaram ao extremo, eles conseguem superar a sua espantosa babaquice a cada dia que passa.
Os mamadores das redações não se conformem de modo algum com o secamento dos peitos fartos de verbas públicas para publicidades inúteis.
Acabou-se a boquinha.
E muito menos aceitam a surra que o poste de Lula levou na última eleição, por obra e graça da esmagadora maioria do povo brasileiro, que tocou fogo e extinguiu da floresta política brasileira a quadrilha zisquerdal petralhífera.
Vejam só a idiotice que é a capa da revista IstoÉ que circula neste final de semana:
Uma pica de 17 polegadas no olho do furico do sujeito que imaginou, imprimiu e botou nas bancas uma cafajestice desse porte ainda é muito pouco.
Tinha que ser um caralho bem maior e mais grosso pra não deixar uma única prega inteira.
Aí eu pergunto: dá pra levar a sério esta grande mídia babaca banânica?
Tocaram fogo na própria vergonha, chutaram o pudor e escancaram de vez sua falta de isenção e a posição oposicionista que assumiram após a derrota do lobisomem Haddad.
Informação séria e honesta nos grandes jornais e revistas não existe mais.
Já era.
Ainda bem que temos a internet e as chamadas redes sociais, que tudo mostram, vigiam tudo e não deixam passar nada.
Encerro a postagem recomendando a todos vocês que leiam o excelente artigo de Alexandre Garcia, que está logo aí embaixo.
E, antes que eu esqueça:
Vai te fuder, seu capista descerebrado da revista IstoÉ!!!

JARAGUÁ TEM NOVA CHANCE DE REVITALIZAÇÃO - Bartolomeu Dresh


Vereadores da capital aprovaram uma mensagem do Executivo que institui uma política de benefícios e com isenção tributária para habitação e ocupação do bairro de Jaraguá. Entre os anos de 1996 e 2004, na administração da prefeita Kátia Born, a Prefeitura de Maceió criou o projeto de revitalização de Jaraguá, concedendo incentivos para quem se instalasse no bairro e fizesse parte de uma nova perspectiva turística e social na capital.
Benefícios para Jaraguá 2
Surgiram diversos restaurantes, bares, boates, discotecas, livrarias e cafés, que transformaram o bairro. Mas a ausência de segurança, a falta de uma política habitacional para o local e o impacto causado pela Favela de Jaraguá, foram alguns dos motivos que levaram ao ocaso do empreendimento. A Prefeitura tem agora uma nova oportunidade de tornar Jaraguá um local adequado para as relações sociais, econômicas e turísticas da capital, sem tropeçar nos mesmos erros do passado.

Justiça determina prazo para que Braskem apresente plano de fechamento de minas Empresa deve paralisar imediatamente a perfuração de novos poços; IMA e ANM vão trabalhar juntos para monitorar atividades da Braskem


Minas da Braskem devem ser fechados por determinação da Justiça 
FOTO: ASCOM IMA
O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas obteve decisão favorável em ação civil pública (ACP) ajuizada contra a Braskem S/A, a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas para a adoção de medidas necessárias ao cumprimento de normas de segurança na paralisação e encerramento das minas de extração de sal-gema, localizadas nos bairros do Pinheiro, Bebedouro e Mutange em Maceió/AL.
O prazo para a Braskem apresentar os planos de fechamento das minas que estão aptas para tal é de 15 dias. Para as minas que, de acordo com o estudo do sonar, não estejam aptas ao fechamento, a empresa petroquímica deve realizar o estudo necessário, e, a partir da conclusão desse estudo, apresentar o plano de fechamento em 15 dias.
A Braskem foi condenada a executar o plano de fechamento das minas com o descomissionamento dos poços e demais etapas - após a análise e respectiva aprovação pela ANM. A decisão proíbe a petroquímica de operar ou explorar todas as minas, inclusive, os poços 36, 37, 38 e 39. Ainda obriga a empresa a paralisar imediatamente a perfuração dos novos poços 38 e 39.
Além disso, a mineradora deve adotar as medidas de segurança necessárias à retirada da broca que ficou presa na perfuração da mina 36, bem como as providências para sua interdição ou paralisação.

MARCELO ALCOFORADO - A PROPÓSITO ( JORNAL DA BESTA FUBANA)



NADAR NÃO É TUDO

Diz-se que o papa Francisco e o presidente Jair Bolsonaro estavam em uma pequena embarcação apreciando a beleza da baía da Guanabara, quando subitamente uma rajada de vento lançou ao mar o solidéu papal. Tripulantes, seguranças e até funcionários da cozinha, todos os presentes, enfim, revelavam grande preocupação, menos um dos presentes, exatamente o presidente do Brasil.
Com aquela voz aveludada que todos conhecemos, anunciou o presidente: “Deixem que eu vou buscar!” e em seguida atirou-se às águas revoltas. O pasmo foi indizível. Uns se apressaram a buscar roupas secas, outros a atirar salva-vidas…
Pois saiba que nada disso foi necessário.
Em vez de ficar ensopado, ele caminhou sobre as águas, apanhou o solidéu e logo chegado à embarcação entregou ao Santo Padre o chapéu sagrado.
Àquela altura o silêncio era ensurdecedor, diria Nelson Rodrigues. Não se ouvia sequer a respiração dos presentes. Nem mesmo o papa aproveitava para anunciar um milagre. Combinou-se, então, que ninguém diria nada a respeito, mas a notícia vazou e logo a imprensa começou a cobrir o milagre, com uma manchete impactante: “Bolsonaro não sabe nadar”!
Muitas vezes, a ficção se dedica, ainda bem, a desnudar a realidade, e como tal reconheça-se que nenhum presidente, ao menos na história recente do Brasil, foi alvo de tanta má vontade por parte da mídia nacional e internacional. A manchete de hoje do espanhol El País, por exemplo é clara: “La Amazonia sin ley” de Bolsonaro.
É verdade que o presidente brasileiro indica ser despreparado para cargo tão importante. É também verdade que se trata de um homem rude, incapaz de conquistar aliados, mas é igualmente verdade que Jair Bolsonaro não tem seu nome associado a condutas criminosas, ainda que esteja com merecido destaque nas condutas censuráveis. Dos males, o menor.

HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA


                            JOCÃO

             Em Maceió havia mentiroso, aliás, o maior mentiroso do mundo, Jocão. Nos anos 50/60 era assíduo frequentador do Café Colombo na Rua do Comércio, ponto de convergência de intelectuais, políticos, artistas, boêmios e outros desocupados. Jocão ao entrar se achegava às melhores rodas. Todos gostavam de suas divertidas histórias. Escolhia uma mesa onde não houvesse possibilidades de pagar a conta, arrastava uma cadeira, sentava, entrava na conversa. Logo perguntavam pelas novidades. Era a senha, Jocão, com sua fértil imaginação, primoroso contador de histórias, iniciava uma fantástica trama inventada na hora.
             Certa tarde ele contou como se tornou o maior criador de codorna do Brasil. De sua fazenda no Carrapato exportava codorna e ovo para todo mundo. Tudo começou numa visita a Pedrinho, coletor estadual de Fernão Velho. Na despedida, Pedrinho embrulhou alguns ovos de codorna num papel de jornal para Jocão cozinhá-los em casa. Ele colocou o embrulho no bolso do paletó.
            Já havia passado mais de um mês quando Jocão ouviu piados no quarto. Investigou de onde vinham aqueles pios parecidos com os de pombos. Ao abrir o guarda-roupa desvendou-se o mistério: no bolso do paletó estavam oito bugrelos de codorna nascidos dos ovos, presente de Pedrinho esquecidos no paletó.
               Ele retirou os bugrelos, deu de comer pirão de farinha de mandioca. Os bichinhos foram crescendo. Reproduziram-se com rapidez, ele teve de colocá-los em sua fazenda no Carrapato. Já era considerado o maior produtor de codorna do país, talvez do mundo. Tudo por mera sorte.
           Depois de contar a mentira, sentia-se à vontade entre os amigos, pedia mais cerveja e tira-gosto. Pagava a conta com suas fantasiosas histórias.
                 No tempo da II Guerra Mundial, muitas vezes Maceió entrou em “black-out”. Todas as casas, todas as ruas apagavam as luzes. Carros e ônibus não circulavam. A cidade totalmente às escuras se precavendo de um ataque aéreo ou de submarinos alemães. Havia uma rigorosa fiscalização pela defesa civil procurando alguma falha, alguma luminosidade para corrigir.
       No final da tarde posterior a um desses rigorosos “black-out” Jocão apareceu nas escadarias da Associação Comercial, onde se juntavam os grandes comerciantes e homens do mundo dos negócios.
         Assim que viram Jocão foram perguntando pela novidade. Ele não se fez de rogado e iniciou sua história.
       “- Eu quase não dormi nessa noite de black-out, os aviões da fiscalização sobrevoaram o tempo todo minha casa. Parecia que havia alguma coisa errada. Um avião passou tão baixo que meu vizinho acendeu o cigarro no fogo do motor do avião. Ouvi no rádio que havia um foco intenso de luz na rua onde moro, pedia à população procurar a luminosidade senão os submarinos bombardeavam Maceió. De repente minha casa foi invadida por soldados do 20º BC. Tinham identificado o “holofote” na janela de minha casa. Tudo foi esclarecido, a forte luminosidade era o anel de brilhante de minha esposa que refletia a luz da Lua. A luz foi identificada por um oficial em posição na cabeça do cais do porto, depois que os aviões deram o alarme. Cheguei a ser preso. Só sai do quartel hoje pela manhã.”.
                 Jocão se aborrecia quando o chamavam de mentiroso. Certa vez no Café Colombo pediram para contar uma mentira. Ele ficou triste, calado e muito sentido. Logo esclareceu, sua mulher havia falecido. Estava por ali para espairecer um pouco e ver se arranjava algum dinheiro, ajuda para o enterro.
      Os boêmios solidários fizeram uma arrecadação, deram a quantia para Jocão, que além de embolsar o dinheiro, pegou algumas garrafas de cerveja, um taco de presunto, deixou na conta dos amigos e foi chorar a defunta.
     Um bêbado e um garçom foram designados para comparecerem ao enterro da mulher do Jocão no dia seguinte às 10 horas, representando os frequentadores do Café Colombo.
      Ao chegarem perto da casa de Jocão na Rua Santa Maria (hoje Guedes Gondim) estranharam a falta de movimento e não ter cortinas negras nas janelas, como era costume nos enterros saídos das casas do morto.
       De repente Jocão abriu a porta. Os representantes do Café Colombo perguntaram a hora do enterro. Para espanto dos visitantes, nosso herói gritou para dentro de casa: “Bastinha, venha ver quem veio para seu enterro”.
      Complementou para os dois companheiros: “Vocês não pediram para eu contar uma mentira?”.
     Sua mulher apareceu dando uma bela gargalhada. Convidou os amigos para uma irrecusável rodada de cerveja com tira-gosto de charque. A alegre “defunta” se divertia com as invencionices de seu marido, Jocão, o maior mentiroso do mundo, nasceu e viveu na cidade de Maceió. Até hoje contam suas fanfarrices e mentiras bem humoradas.



Maceió nos anos 1930 e o encontro de gênios: uma das capitais brasileiras da literatura



Imaginem uma pequena cidade do nordeste brasileiro, marcada por hábitos provincianos, abrigando no mesmo período (anos 30 do século XX) gênios da literatura brasileira como Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Jorge de Lima e Aurélio Buarque de Holanda. Agora pensem em como devia ser o encontro deste grupo!!! Isto me fez lembrar o filme Meia-noite em Paris, de Woody Allen, em que o personagem principal volta ao tempo, para a Paris de Dali, Fitzgerald e Hemingway, grandes artistas que frequentaram a capital francesa nos anos 1920.
Segundo noticiam os historiadores e demais estudiosos do período em questão, os escritores e demais artistas costumavam se reunir no Café Central, na capital alagoana (foto abaixo).

Record confirma protagonistas de ‘Amor Sem Igual’ - Novela com uma prostituta personagem principal.


Day Mesquita e Rafael Sardão / Foto: Record TV
A Record TV está trabalhando na nova novela ‘Amor Sem Igual’, que será a sucessora de ‘Topissíma’, e tem estreia prevista entre o fim deste ano. por Cristianne Fridmann contará a história de um agricultor ricaço e uma prostituta. A emissora de Edir Macedo já definiu os protagonistas do folhetim e Day Mesquita Rafael Sardão estão escalados para o papel de destaque. Day interpretará Angélica (Poderosa), uma prostituta, uma mulher com beleza que chama a atenção de todos. Trabalhou como diarista, manicure, atendente de lanchonete, mas sempre lidando com o desejo dos patrões e clientes. Na trama sua personagem conhecerá Miguel, vivido por Rafael. Miguel é um homem bonito, rústico e trabalhador. Sempre trabalhou duro ajudando a pequena plantação do pai. Será dono de um box no Mercado Municipal de São Paulo e se apaixonará por Angélica além da sua belíssima aparência.

Lula pede que STF anule sentenças de Moro também em seus processos - MÔNICA BERGAMO.


  
Os advogados do ex-presidente Lula entraram nesta quarta-feira (28) com pedido de habeas corpus para que o STF (Supremo Tribunal Federal) estenda a ele a decisão de anular sentenças condenatórias do ex-juiz Sergio Moro.
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Os defensores de Lula relatam pedidos que foram apresentados a Moro e indeferidos pelo então juiz (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)













Na terça (27), a 2ª Turma do STF derrubou decisão de março de 2018 de Moro que condenou Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras, a 11 anos de prisão.
Os magistrados entenderam que a condenação era nula porque Bendine não pôde apresentar as alegações finais de sua defesa depois de delatores da Odebrecht que faziam acusações a ele.
Os advogados de Lula já tinham apresentado reclamação nesse sentido a outros tribunais. Mas, diante da decisão do STF, decidiram recorrer imediatamente ao tribunal pedindo que o mesmo direito seja reconhecido para o ex-presidente.
Os defensores do petista relatam pedidos que foram apresentados a Moro e indeferidos pelo então juiz.
No processo em que se investiga as reformas feitas no sítio de Atibaia, frequentado por Lula, os advogados pediram que o prazo para a apresentação de suas alegações finais fosse deflagrado "somente após a apresentação das alegações finais pelos corréus-colaboradores [delatores], em singela homenagem ao princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa".
O juiz indeferiu. Segundo ele, "a defesa do acusado colaborador [delator] não é acusação". Não caberia, portanto, "fazer distinção entre acusados colaboradores e acusados não-colaboradores, outorgando vantagem processual a uns em detrimento de outros".
O STF entendeu o contrário de Moro. Para os ministros, o réu acusado pelos delatores deveria apresentar sua defesa posteriormente, para poder se defender das imputações feitas a ele pelo colaborador.
Os advogados de Lula afirmam ainda que ele está sendo submetido a constrangimento ilegal e pedem que o ex-presidente seja solto imediatamente. (Mônica Bergamo/FolhaPressSNG)

PERCIVAL PUGGINA - DALLAGNOL NÃO É MEU AMIGO, MAS…JORNAL DA BESTA FUBANA


Não. Ele nem sabe que eu existo. Mas mexeu com ele, mexeu comigo. E vale o mesmo para o juiz Sérgio Moro e para a Lava Jato como um todo.
O trabalho de combate à corrupção desenvolvido por todos os que participaram e participam da força tarefa tem um valor capaz de garantir nome de rua e monumento na praça. A Lava Jato, graças ao trabalho de seus procuradores, dos policiais federais, do juiz Moro e seus sucessores representa o mais extraordinário salto ético no ambiente judicial, político e nas relações de poder no Brasil.
Agiram com plena consciência dos riscos a que se expunham. Sabiam que as condenações, as prisões, os aplausos que recebiam e recebem da sociedade brasileira fariam desabar sobre eles ciúmes cômicos e iras cósmicas daqueles a quem falta brio e brilho. Não se toma dinheiro de organizações criminosas sem pagar por isso. No submundo do crime, coisas assim acabam em saco plástico na cabeça e esquartejamento. No grande mundo do crime, as estratégias não são mais brandas: a vítima vai ser despedaçada por outros modos, jogarão um saco plástico sobre sua voz, cuidarão de desfazer seus feitos e atacarão o que mais apreço lhe merece: seu patrimônio moral, sua família e assim por diante. Na ribalta da comunicação social não faltam gangsteres para executar esse trabalho sujo.
Também no mundo trevoso das instituições nacionais há quem se deslumbre com argumento de bandido. Há quem fique indignado quando algum juiz destemido condena frequentadores dos grandes salões, e mais ainda quando audaciosa ordem de prisão é expedida.
Faz sofrer, como brasileiro, a consciência de que heróis nacionais estão sendo atacados por personagens que entrarão para a história como pombos de estátua. Aparecerão nas fotos sujando os homenageados.
Como são pequenas essas almas que se contorcem em sentimentos tão vis quanto inveja e ciúme. Por mais rebuscada que seja a retórica, ela não oculta a expressão das faces.
Incomoda-me, então, a sensação de que Deltan Dallagnol está ficando ao relento. Isso é inaceitável. Não, Deltan não é meu amigo, mas mexeu com ele, mexeu comigo.