A HORA DA POESIA
SONETO MATINAL – Bocage
Eram seis da manhã; eu acordava
Ao som de mão, que à porta me batia;
“Ora vejamos quem será”… dizia,
E assentado na cama me zangava.
Ao som de mão, que à porta me batia;
“Ora vejamos quem será”… dizia,
E assentado na cama me zangava.
Brando rugir da seda se escutava,
E sapato a ranger também se ouvia…
Salto fora da cama… Oh! que alegria
Não tive, olhando Armia, que arreitava!
E sapato a ranger também se ouvia…
Salto fora da cama… Oh! que alegria
Não tive, olhando Armia, que arreitava!
Temendo venha alguém, a porta fecho:
Co’um chupão lhe saudei a rósea boca,
E na rompente mama alegre mexo:
Co’um chupão lhe saudei a rósea boca,
E na rompente mama alegre mexo:
O caralho estouvado o cono aboca;
Bate a gostosa greta o rubro queixo,
E a matinas de amor a porra toca.
Bate a gostosa greta o rubro queixo,
E a matinas de amor a porra toca.
Colaboração de Pedro Malta
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