O LIVRO
DJALMA MELLO – advogado.
Comemoramos, sem muita festa, na
última terça feira 23 de abril, o Dia Internacional do Livro e dos
Direitos Autorais, data instituída pela Unesco, organismo da ONU, que
promove a educação, a ciência e a cultura.
Foi em 23 de abril de 1616 que faleceram grandes nomes da literatura universal William Shakespeare, poeta e escritor inglês, tido por muitos como o maior dramaturgo de todos os tempos, e, Miguel de Cervantes, poeta e romancista espanhol, autor de Dom Quixote, avaliado como o mais importante romance já produzido. Portanto, essa data não foi escolhida sem razão, ela homenageia estes gênios da literatura, e por conseguinte o livro, instrumento fundamental para o desenvolvimento da educação, da cultura e da informação.
Segundo a diretora geral da Unesco Irina Bokova, “este dia propicia uma oportunidade para refletirmos juntos sobre maneiras de melhor disseminar a cultura da palavra escrita e de permitir que todos os indivíduos, homens, mulheres e crianças, tenham acesso a ela, por meio de programas de alfabetização e de apoio a carreiras em publicações, livrarias, bibliotecas e escolas”.
O exercício sistemático da leitura é imprescindível, através dessa prática aceleramos nossos conhecimentos, enriquecemos o vocabulário, desenvolvemos criatividade, aprendemos a raciocinar, adquirimos cultura e aperfeiçoamos nossa escrita.
Os livros nos transportam para um mundo sem fronteiras, pelos ideais mágicos da ficção, nos identificamos com os personagens e os lugares do enredo, não existem limites para a imaginação.
Um dado triste é que a nossa população lê muito pouco. Ao comparar o Brasil com o Uruguai, a Argentina e o Chile, verificamos que os livros são 20% em média mais caros aqui, que o analfabetismo é superior no Brasil, cerca de 15% contra 2%, 3% e 4% nos países citados respectivamente, e, que temos muito menos livrarias.
Em 2011, Buenos Aires foi eleita pela Unesco a Capital Mundial da Leitura. Na cidade, existe uma livraria para cada 6 mil habitantes. A Unesco recomenda uma livraria para cada 10 mil, e aqui temos uma livraria para cada 70 mil.
Urgem medidas emergenciais para alterar este quadro. Educação é a base de tudo. Medidas como a desoneração fiscal dos livros, criação de bibliotecas públicas em todos os municípios, formação de novos leitores com aulas de leitura obrigatórias no ensino básico, premiação dos melhores alunos e uma campanha nacional de doação de livros para as bibliotecas públicas com dedução no imposto de renda, seriam algumas formas para inverter essa dramática situação.
Foi em 23 de abril de 1616 que faleceram grandes nomes da literatura universal William Shakespeare, poeta e escritor inglês, tido por muitos como o maior dramaturgo de todos os tempos, e, Miguel de Cervantes, poeta e romancista espanhol, autor de Dom Quixote, avaliado como o mais importante romance já produzido. Portanto, essa data não foi escolhida sem razão, ela homenageia estes gênios da literatura, e por conseguinte o livro, instrumento fundamental para o desenvolvimento da educação, da cultura e da informação.
Segundo a diretora geral da Unesco Irina Bokova, “este dia propicia uma oportunidade para refletirmos juntos sobre maneiras de melhor disseminar a cultura da palavra escrita e de permitir que todos os indivíduos, homens, mulheres e crianças, tenham acesso a ela, por meio de programas de alfabetização e de apoio a carreiras em publicações, livrarias, bibliotecas e escolas”.
O exercício sistemático da leitura é imprescindível, através dessa prática aceleramos nossos conhecimentos, enriquecemos o vocabulário, desenvolvemos criatividade, aprendemos a raciocinar, adquirimos cultura e aperfeiçoamos nossa escrita.
Os livros nos transportam para um mundo sem fronteiras, pelos ideais mágicos da ficção, nos identificamos com os personagens e os lugares do enredo, não existem limites para a imaginação.
Um dado triste é que a nossa população lê muito pouco. Ao comparar o Brasil com o Uruguai, a Argentina e o Chile, verificamos que os livros são 20% em média mais caros aqui, que o analfabetismo é superior no Brasil, cerca de 15% contra 2%, 3% e 4% nos países citados respectivamente, e, que temos muito menos livrarias.
Em 2011, Buenos Aires foi eleita pela Unesco a Capital Mundial da Leitura. Na cidade, existe uma livraria para cada 6 mil habitantes. A Unesco recomenda uma livraria para cada 10 mil, e aqui temos uma livraria para cada 70 mil.
Urgem medidas emergenciais para alterar este quadro. Educação é a base de tudo. Medidas como a desoneração fiscal dos livros, criação de bibliotecas públicas em todos os municípios, formação de novos leitores com aulas de leitura obrigatórias no ensino básico, premiação dos melhores alunos e uma campanha nacional de doação de livros para as bibliotecas públicas com dedução no imposto de renda, seriam algumas formas para inverter essa dramática situação.
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