Janaina Ribeiro
A Igreja São Lucas ficou pequena para a quantidade de pessoas que compareceu à missa de 7º dia, às 19h da noite desta sexta-feira (01), em homenagem ao médico José Alfredo Vasco Tenório, assassinado no último sábado, no corredor Vera Arruda, no bairro da Jatiúca, após ter sido vítima de um latrocínio.
A família do otorrinolaringologista continua culpando o governo do Estado pelo crime e, após a celebração na referida paróquia, eles refizeram o caminho que estava sendo feito pela vítima até a sua morte. Nas redes sociais a mobilização é grande e os grupos coletivos criados para denunciar a violência em Alagoas condenam, durante todo o tempo, a criminalidade que insiste em fazer, todos os dias, novas vítimas. Parentes de outras pessoas que também perderam familiares para a violência estiveram novamente presentes ao ato.
Familiares, amigos e demais pessoas que se sensibilizaram com o assassinato de José Alfredo preencheram todos os espaços da Igreja. No decorrer da missa, celebrada pelo padre Manoel Henrique, filhos e outros parentes mais próximos fizeram leituras da liturgia, em clima de comoção. “Vamos lutar contra todas as marcas de violência. Cadê o povo que não reage? Cadê o Ministério Público”, indagou o padre em seu sermão.
Eduardo Palmeira, filho da vítima, falou para todos presentes emocionado: “primeiro eu queria dizer um muito obrigado por ter vocês todos aqui como amigos. Preparei umas poucas palavras sobre o meu pai, gostaria de dividi-las com vocês. Quem é meu pai. Meu pai foi formado em medicina, na primeira turma da Faculdade de Ciências Médicas. Esse era um dos seus principais orgulhos. Homem simples, sem vaidades. Dono de uma sabedoria ímpar. Admirava o mar, o pôr-do-sol. Atleta, gostava de caminhar e andar de bicicleta. Sempre firme nos conceitos, tinha uma paciência enorme. Sou muito feliz por tudo que Deus me deu. Meu pai me trouxe os melhores primos, tios e amigos. Sempre te amarei, meu pai. Obrigado, por tudo”, concluiu Eduardo em lágrimas.
A família do otorrinolaringologista continua culpando o governo do Estado pelo crime e, após a celebração na referida paróquia, eles refizeram o caminho que estava sendo feito pela vítima até a sua morte. Nas redes sociais a mobilização é grande e os grupos coletivos criados para denunciar a violência em Alagoas condenam, durante todo o tempo, a criminalidade que insiste em fazer, todos os dias, novas vítimas. Parentes de outras pessoas que também perderam familiares para a violência estiveram novamente presentes ao ato.
Familiares, amigos e demais pessoas que se sensibilizaram com o assassinato de José Alfredo preencheram todos os espaços da Igreja. No decorrer da missa, celebrada pelo padre Manoel Henrique, filhos e outros parentes mais próximos fizeram leituras da liturgia, em clima de comoção. “Vamos lutar contra todas as marcas de violência. Cadê o povo que não reage? Cadê o Ministério Público”, indagou o padre em seu sermão.
Eduardo Palmeira, filho da vítima, falou para todos presentes emocionado: “primeiro eu queria dizer um muito obrigado por ter vocês todos aqui como amigos. Preparei umas poucas palavras sobre o meu pai, gostaria de dividi-las com vocês. Quem é meu pai. Meu pai foi formado em medicina, na primeira turma da Faculdade de Ciências Médicas. Esse era um dos seus principais orgulhos. Homem simples, sem vaidades. Dono de uma sabedoria ímpar. Admirava o mar, o pôr-do-sol. Atleta, gostava de caminhar e andar de bicicleta. Sempre firme nos conceitos, tinha uma paciência enorme. Sou muito feliz por tudo que Deus me deu. Meu pai me trouxe os melhores primos, tios e amigos. Sempre te amarei, meu pai. Obrigado, por tudo”, concluiu Eduardo em lágrimas.
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