quarta-feira, 2 de novembro de 2016
General afirma que políticos se organizaram em quadrilha para roubar o país. (General Pimentel é presidente do Clube Militar, é pai do lendário Capitão Nascimento ( Rodrigo Pimentel) que inspirou o filma TROPA DE ELITE.)
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA.
Diante da ousadia e do poder de fogo dos marginais, da leniência das autoridades e até mesmo da sociedade em geral, as forças policiais, sem o apoio, meios e preparo necessários para lidar com o fenômeno, têm se mostrado impotentes para manter a ordem e conter essa tragédia dos nossos tempos. Isso tem exigido, ainda que de forma episódica, a intervenção das próprias Forças Armadas. Os bandidos perderam o respeito.
Tragédia de muito maior dimensão para nós, no entanto, difícil de crer existir num país minimamente civilizado, se passa hoje na cúpula dirigente do País, exatamente dentre aqueles a quem caberia a nobre tarefa de garantir-nos bem-estar e desenvolvimento. Sem armas de fogo, mas respaldados na imunidade obtida por força do mandato que lhes foi outorgado pelo povo, integrantes dos poderes constituídos, e não são poucos, organizam-se como quadrilhas para travar uma guerra imoral, visando, a que custo for, manterem-se encastelados no poder e/ou ampliar suas vergonhosas regalias. Para isso, igual aos meliantes, praticam uma imensa variedade de crimes, por certo também os hediondos.
Os danos, esses são incomparavelmente maiores que os causados pelas quadrilhas de traficantes. Neste caso, o “ponto em disputa” é o próprio País. Somos nós, os mais de duzentos milhões de brasileiros os sujeitos à sanha desses autênticos marginais.
A FORÇA DA LEI aqui não pode falhar, precisa alcançá-los a qualquer custo, na plenitude e com todo o rigor, antes que nosso Brasil seja levado a uma situação de insolvência de consequências imprevisíveis.
NÃO GOSTO DA PALAVRA PROSTITUTA DIZ O PAPA FRANCISCO NO DIA DE TODOS OS SANTOS
Em sua viagem de volta da Suécia, onde participou do início das celebrações pelos 500 anos da Reforma Protestante, o papa Francisco afirmou nesta terça-feira (1º) que não gosta de dizer a palavra "prostituta".
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no avião papal. "Trabalhei com duas congregações de irmãs que atuam com prostitutas, as mulheres escravas da prostituição. Não gosto de falar 'prostituta'", disse.
No último dia 12 de agosto, o líder da Igreja Católica se encontrou com 20 ex-garotas de programa em uma comunidade que trabalha com pessoas carentes em Roma e pediu "perdão" por todo o mal que os homens haviam lhes causado.
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no avião papal. "Trabalhei com duas congregações de irmãs que atuam com prostitutas, as mulheres escravas da prostituição. Não gosto de falar 'prostituta'", disse.
No último dia 12 de agosto, o líder da Igreja Católica se encontrou com 20 ex-garotas de programa em uma comunidade que trabalha com pessoas carentes em Roma e pediu "perdão" por todo o mal que os homens haviam lhes causado.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Edberto Ticianeli MACEIÓ ANTIGO
Antiga Lotação que a fazia linha Vergel do Lago - Ponta da Terra. O local da foto é provavelmente a Pista do Vergel, antigo ponto de atracação de hidroaviões. Foto do acervo de Ana Claudia Birkheuer.
DEU NO JORNAL DA BESTA FUBANA - O MELHOR JORNAL PERNAMBUCANO NA WEB - EDITOR GERAL LUIZ BERTO
OS ZINTELEQUITUAIS LULEIROS
“Um grupo de intelectuais decidiu criar um observatório para acompanhar e defender Lula”, diz o Estadão.
Os intelectuais citados pela reportagem são: Paulo Sérgio Pinheiro, Luiz Carlos Bresser-Pereira e Fernando Morais.
Fernando Morais, além de defender Lula, tem de defender também a si próprio.
Em 2013, ele viajou a Cuba em jatinho fretado pela Odebrecht, como publicou O Antagonista um ano e meio atrás.
* * *
Eu me divirto que só a porra com estes zintelequituais banânicos que babam o ovo de Lapa de Corrupto.
Tem horas que sinto pena deles, se ajoelhando na lama pra conseguir sobreviver.
“Cumpanhero Lula, eu sei que tu é analfabeto; mas faz uma pose só pra gente sair no JBF”
* * *
Nota da Editoria:
A matéria d’O Antagonista, citada na nota acima, está transcrita logo a seguir:
Lula, o lobista, não viajou sozinho no jatinho pago pela Odebrecht.
A relação oficial de passageiros do voo, obtida por O Globo, mostra que, além de Alexandrino Alencar, o homem encarregado de distribuir propinas da Odebrecht, ele viajou com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, e com o biógrafo de José Dirceu, Fernando Morais.
A viagem de Fernando Morais a Havana teve um propósito cultural: ele aproveitou a generosidade da Odebrecht para publicar seu livro “Os Últimos Soldados da Guerra Fria“.
Fernando Morais, em 1976, viajou a Cuba e fez uma apologia do regime cubano. 37 anos depois, ele finalmente concretizou seu sonho retornando à ilha com o lobista Lula, num jatinho fretado pela Odebrecht.
BATE BOCA NO SENADO RENAN X CRISTÓVAM BUARQUE
Discussão no plenário do Senado federal entre os senadores Renan Calheiros e Cristovam Buarque, foi desmoralizante para o presidente da casa.
Renan tentava defender o seu empenho à açodada aprovação da lei de abuso de autoridade.
A aprovação da tal lei visa tão somente engessar a Lava Jato.
Não há outra saída para a inescrupulosa classe política nacional. Ou barram a Lava Jato definitivamente, ou estarão todos liquidados.
O presidente do Senado disse que ficou chocado quando viu uma declaração do Senador Cristovam fazendo a interpretação de que ele estaria agindo por motivações pessoais.
‘Isso pessoalmente me chocou, e mais do que pessoalmente ter me chocado, isso embaça a presidência do senado’, vociferou Renan.
Em seguida, na maior cara de pau, Renan disse que, como presidente do Senado ele aprovou a delação e entende que esta é fundamental para coibir no Brasil o crime de desvio do dinheiro público.
Cristovam, em aparte, disse que neste momento em que vive o país, a aprovação de tal projeto é demonstração de que os senadores querem se proteger.
Renan, sórdido e rasteiro, tentou apunhalar Cristovam, dizendo que em 2006, quando este foi candidato a presidente da República, teria recebido denúncias do tesoureiro do PDT contra o senador brasiliense, na época filiado ao partido.
Cristovam devolveu com veemência: ‘Se chegou uma denúncia aqui contra mim e o senhor não apurou, chama-se prevaricação. O senhor prevaricou’.
Após o bate-boca, Renan, extremamente nervoso, encerrou a conversa.
SEMANA PASSADA EM VISITA À LISBOA
MARIA XAVIER, DO MINISTÉRIO DA CULTURA DE PORTUGAL, CARLITO LIMA E O AMIGO PORTUGUÊS FERNANDO DURANTE A PALESTRA DE CARLITO LIMA NA CASA DO BRASIL DE LISBOA, SOBRE A LITERATURA E A POLÍTICA DO BRASILEIRA, MAIS DE HORA E MEIA DE DEBATES, APROVEITEI FIZ O LANÇAMENTO DO LIVRO "ERA UMA VEZ EM MACEIÓ"
PEQUENOS TEXTOS QUASE PROFUNDOS - HENRIQUE LIMA
É famosa a caracterização de Sérgio Buarque de Holanda do brasileiro como um ser cordial. Acreditei nisso até a dura realidade se fazer sentir, nas minhas viagens para surfar, notei que os brasileiros não eram exatamente aqueles seres cordiais, nossa mania de levar vantagem em tudo, o famoso jeitinho não era bem visto pelos gringos, por preconceito deles, diferenças culturais, mas no fundo sempre tem uns folgados que geram a fama para todos. Mas revendo as lindas imagens da copa de 70, principalmente nosso capitão beijando a taça e pensando na alegria que estava dando ao povo brasileiro, penso agora que o brasileiro não é cordial, mas é carinhoso ao máximo, coisa q gringo não entende! Obrigado capita!
FRAGMENTOS DA MEMÓRIA - RONALD MENDONÇA
Quando criança sonhava ser goleiro de um grande time. Era torcedor do Fluminense do RJ. Tinha grande admiração pelo goleiro Castilho. Ouvia os jogos pelo rádio e ficava esperando suas entrevistas após a refrega. Ele saia aborrecido quando levava um gol em que o atacante do time adversário fazia um gol em flagrante impedimento. O Fluzao tinha uma boa retaguarda com Jai Marinho, Pinheiro e Altair. O Telê era um ponta direita muito rápido e disciplinado. Voltava para ajudar a defesa. Com Zezé Moreira, chegou a se campeão. Geralmente vencia de 1X0 ou 2x1. Mas o campeonato carioca era uma pedreira. Havia um Dida no Flamengo e um Garrincha no Botafogo que desequilibravam as disputas. Foi uma época de grandes goleiros: Garcia Pompeia, Barbosa, Manga... Mas Carlos Castilho era o mais venerado. Tinha sido reserva de Barbosa, na fatídica Copa de 50. Zezé Moreira o fêz titular na mal-sucedida Copa de 1954. Já veterano foi reserva de Gilmar em 58 e 62, Copas que nos tornaram bicampeões mundiais. Fiquei só na vontade. Apesar de ter sido goleiro titular na várzea, uma miopia em um dos olhos acabou com os meus sonhos de ser um Castilho.
RENAN DIVULGA NOTA CONTRA RUI PALMEIRA PREFEITO REELEITO DE MACEIÓ.
Em nota encaminhada à imprensa no começo da tarde desta segunda-feira, 31, o presidente do PMDB Alagoas, Renan Calheiros, elogiou o candidato derrotado à prefeitura de Maceió, Cícero Almeida (PMDB), atacou o prefeito reeleito, Rui Palmeira e negou qualquer envolvimento na Lava-Jato.
Confira a nota na íntegra:
Só perde quem não pode esperar
Encerrado o processo eleitoral de Maceió, não devo me omitir. Faço-o agora porque,tivesse feito antes, seria interpretado, até com razão, como interferência indevida na campanha. Como presidente do PMDB, em nome das lideranças e da militância, dirijo nossos melhores cumprimentos a Cícero Almeida, pela forma correta como conduziu a campanha.
Cícero foi, todo o tempo, equilibrado e maduro, apesar dos ataques injustos e covardes.
Cícero não sai como derrotado. Não perdeu porque disputou de forma leal e corajosa. Teria perdido, aí sim, se o prefeito Rui Palmeira lograsse, no tapetão, retirá-lo da disputa, tal como fez anteriormente e tentou agora. Quem vai à luta nunca perde.
Cícero foi acusado pelo prefeito Rui Palmeira por ter contratado empresas para limpar a cidade. O próprio Rui Palmeira, empossado prefeito, não só as manteve e foi além: aumentou o valor do contrato e quitou uma vultosa diferença que Cícero recusou pagar. Pior ainda: na eleição de 2014, obrigou-as a custear seus candidatos.
Ao contrário do que diz, Rui Palmeira tem motivos para se preocupar com a Lava Jato e outras investigações. Repito aqui que qualquer denúncia deve ser investigada. Aproveito esses episódios para, paciente e serenamente, comprovar que nunca cometi irregularidades. Foi o que aconteceu à primeira e principal acusação, por ouvir dizer, como as demais, e que foi arquivada. O mesmo acontecerá com as outras.
A propósito, esclareço que a citação a João Sampaio ocorreu sem meu conhecimento. As atribuições de Presidente do Congresso Nacional me obrigam a estar em Brasília. Logo que soube, pedi que fossem retiradas, e foram. Além de ser meu amigo, João Sampaio era amigo de meu pai. Colaborei de diversas formas com o Cesmac; a mais recente foi o curso de Medicina.
Devo dizer que a eleição de Rui Palmeira, de certa forma, me alivia. Isso porque não me verei novamente na obrigação de dar-lhe emprego no Senado. Depois de Rui ter perdido uma eleição, tive que contratá-lo no Senado. Foi um erro, humildemente reconheço. Rui Palmeira não tinha preparo e não gostava de trabalhar. Além do outro empecilho, este insuperável porque moral: ele sempre fez pouco caso do dinheiro público.
Sem que soubéssemos, Rui Palmeira viajou para a Austrália e lá ficou, alheio às obrigações e ganhando sem trabalhar. Até denúncia de Arthur Virgílio, hoje prefeito de Manaus, chegou ao meu conhecimento. Obriguei então o faltoso – disso tenho orgulho – a devolver o que havia embolsado, e documentei. Sem tabica e sem saco de dinheiro, que não são meus hábitos. Tenho nojo a violência, hipocrisia e inveja. Quem recorre à compra de votos e monta cadastros de eleitores é Rui Palmeira, não eu. Sabe disso muito bem quem esteve nas eleições de que ele participou.
Esses fatos são desconhecidos da população. Como ele esconde que dezenas de vezes – perdi a conta –, para ajudar Maceió, convoquei ministros para despachar com ele em meu gabinete. Mas Rui Palmeira é pródigo em propagar o que lhe convém. Lança mão diariamente dos veículos de comunicação de sua família (que incluem concessões públicas) para atacar adversários, detratando-os com adestrados nesse ofício sujo. Na vida aprendi mais com as derrotas do que com as vitórias. Na verdade, pouco se aprende com a vitória. Sobretudo quem é arrogante, presunçoso, deslumbrado e invejoso, como o prefeito Rui Palmeira.
Sempre achei que as pessoas são capazes de se emendar. Ele não foi capaz. Paciência. Parabéns ao autorretrato de bom gestor, íntegro, competente, humilde e trabalhador, com obras em todo lugar; de quem sabe o valor da gratidão, de quem se proclama respeitador do dinheiro público; de quem não apagou suas promessas para poder repeti-las. Parabéns à selfie do bom-moço e bom caráter.
Maceió contará comigo até o limite da minha capacidade de trabalho. Não faltarei à nossa bela, querida e necessitada capital, porque tenho olhos na carência extrema, na saúde, na educação, nas línguas pretas.
Meu saudoso pai dizia, Cícero, que só perde na vida quem não pode esperar. Vida que segue.
Renan Calheiros
Presidente do PMDB-AL
RUI REPUDIA E LAMENTA SOBRE A NOTA DE RENAN - CADA MINUTO
Depois da nota enviada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, onde de forma agressiva e até descortês ataca o prefeito reeleito Rui Palmeira e “toma as dores” pela derrota de Cícero Almeida, Palmeira se pronunciou nesta tarde por meio de nota. Confira abaixo:
Nota
O prefeito Rui Palmeira lamenta e repudia as declarações feitas pelo senador Renan Calheiros. Do mesmo modo, Rui Palmeira acredita que a sociedade é testemunha da correção que pauta sua trajetória pessoal, profissional e política.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
UM DOS HOMENS MAIS RICOS DO BRASIL, MARCELO ODEBRECHT, PRESO HÁ UM ANO, OPERAÇÃO LAVA JATO, IMPLODE A NAÇÃO
Lava Jato: a delação do fim do mundo
As revelações de setenta executivos da Odebrecht prometem implodir o mundo político — e até o juiz Sergio Moro faz votos de que “o Brasil sobreviva”
Por Da Redação
access_time28 out 2016, 21h22 - Atualizado em 28 out 2016, 21h24

O PRÍNCIPE - Marcelo Odebrecht: os segredos da relação entre o poder e o dinheiro (Heuler Andrey/AFP)
VEJA desta semana mostra as dimensões superlativas e o potencial explosivo da delação premiada de 75 executivos da empreiteira Odebrecht, incluindo seu ex-presidente Marcelo Odebrecht. Distribuído em mais de 300 anexos – 300 novas histórias sobre a corrupção no Brasil –, o acordo a ser assinado com o Ministério Público envolve os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o atual, Michel Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral. As revelações na delação da empreiteira, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu 400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a política será definida como a.O. e d.O. — antes e depois da Odebrecht”. O sempre comedido juiz federal Sergio Moro também dá dimensão da turbulência que se aproxima ao comentar: “Espero que o Brasil sobreviva”.
DEU NO JORNAL DA BESTA FUBANA - LUIZ BERTO EDITOR
31 outubro 2016COMENTÁRIO DE AUGUSTO NUNES
POVO INGRATO
“Todo o mal que se fez e vem sendo feito contra o ex-presidente Lula, pela corja que tenta interditá-lo politicamente, parece não surtir efeito. Por mais que o acusem, que envolvam seus familiares, que ataquem seu governo e o PT – nada o retira da condição de melhor presidente da República que o Brasil já teve”.
Rui Falcão, presidente nacional do PT, sem explicar por que os eleitores que habitam o país governado durante oito anos pelo melhor presidente da história resolveram derrotar nas eleições deste ano todos os candidatos apoiados pelo melhor presidente da história.
* * *
PERDA TOTAL
“O teto da casa caiu, mas seus alicerces e seus fundamentos estão de pé”.
Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul e um dos fundadores do PT, sugerindo aos dirigentes do partido que troquem o metalúrgico aposentado por um bom pedreiro.
* * *
MINISTRA DA VIGARICE
“A PEC 241, por sua vez, é a maior prova do golpe. Coloca-se uma pedra em cima de tudo o que foi feito, a toque de caixa e sem discussão com ninguém. Para quê? Para consumar o golpe. Não é um golpe na presidenta, na minha opinião, é um golpe nos mais pobres”.
Tereza Campello, ex-ministra de Dilma Rousseff, ao enxergar “um golpe nos mais pobres” na tentativa de controlar a gastança federal, dando a entender que foi para golpear a elite golpista que o governo do qual fez parte quebrou a economia brasileira e produziu mais de 12 milhões de desempregados.
Janot se declara 'suspeito' para investigar Eunício Oliveira. G1
PGR pediu apuração sobre senador, mas caso ficará com o vice-procurador.
Peemedebista poderá ser investigado por doação suspeita de R$ 5 milhões.
Renan Ramalho e Mariana OliveiraDo G1 e da TV Globo, em Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se declarou "suspeito" para investigar o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) dentro da Operação Lava Jato.
Num ofício enviado em setembro ao Supremo Tribunal Federal (STF), Janot, chefe do Ministério Público, alegou "motivo de foro íntimo" para não atuar num procedimento aberto na Corte para apurar uma doação suspeita de R$ 5 milhões feita para a campanha do peemedebista em 2014.
Num ofício enviado em setembro ao Supremo Tribunal Federal (STF), Janot, chefe do Ministério Público, alegou "motivo de foro íntimo" para não atuar num procedimento aberto na Corte para apurar uma doação suspeita de R$ 5 milhões feita para a campanha do peemedebista em 2014.
Procurada pelo G1, a Procuradoria Geral da República (PGR) informou, por meio da assessoria de imprensa, que Janot não irá se manifestar sobre o motivo concreto da recusa em investigar Eunício.Dentro de um processo, um procurador ou juiz pode se recusar a atuar num caso quando admite que pode atuar sem imparcialidade. Nesses casos, ele pode se declarar suspeito quando for, por exemplo, amigo, inimigo credor, devedor ou se tiver algum interesse específico no caso.
O caso
Eunício Oliveira foi citado na delação premiada de Nelson José de Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do grupo Hypermarcas, como destinatário de uma doação de R$ 5 milhões para sua campanha ao governo do Ceará em 2014.
Eunício Oliveira foi citado na delação premiada de Nelson José de Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do grupo Hypermarcas, como destinatário de uma doação de R$ 5 milhões para sua campanha ao governo do Ceará em 2014.
A doação teria sido realizada, segundo Mello, por meio de contratos fictícios com empresas indicadas pelo lobista Milton de Oliveira Lyra Filho, apontado pela investigação como intermediário do pagamento de propina a senadores.
A delação premiada foi firmada em março e, em setembro, a PGR pediu a abertura de uma "petição autônoma" sobre o caso, procedimento que visa analisar se há elementos suficientes para pedir a abertura de inquérito sobre o senador, no qual ele poderá ser formalmente investigado.
O pedido para abertura desse procedimento, no entanto, foi assinado pelo vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, o segundo na hierarquia da PGR, logo abaixo de Janot. A medida foi autorizada no mesmo mês pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.
A suspeita sobre Eunício de Oliveira veio à tona em julho. Na época, o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, negou qualquer irregularidade nas doações recebidas pelo senador. O peemedebista é um dos principais cotados para suceder Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado no ano que vem.
HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA
CÍRCULO DE GIZ EM BERLIM
Em pedaços do Muro de Berlim, o desenho da foto
do beijo histórico entre Brejnev (
Rússia) e Honecker ( Alemanha Oriental). Abaixo o autor e senhora imitam os
dois líderes comunistas.
Desenhando no chão um círculo de giz ao
redor de um peru ele sente dificuldade em ultrapassar a linha do círculo, torna-se
prisioneiro, a área marcada do círculo é seu mundo, a percepção de liberdade do
peru limita-se ao círculo de giz desenhado no chão. A vida é bem parecida, nos impõe vários
círculos de giz desde que nascemos, às vezes procuramos sair do círculo ou nos
acomodamos com os limites. O problema é que sempre existirá um outro círculo
nos cerceando a liberdade, às vezes a felicidade.
Durante a juventude descobri
na leitura e nas viagens a melhor maneira de transpor o círculo de giz. Consegui
abrir caminhos, enxergar novos horizontes, conhecer cidades, outros povos,
outras culturas, com a leitura e o espírito aventureiro. Hoje, setentão e
muitas viagens no costado, continuo com o gosto de aventura, de viagem, conhecer
outros palcos da história da humanidade. Nos últimos dias realizei um sonho
viajando, visitei parte do Leste Europeu, países alinhados à União das
Repúblicas Socialista Soviética após 2ª Guerra Mundial, separados do Oeste
Europeu pela imaginária, não tanto, Cortina de Ferro, naquela época.
Hitler derrotado, os aliados vencedores iniciaram a
repartição do "saque" em territórios campos de batalhas. Assim foi
deflagrada no cenário mundial a Guerra Fria ( guerra política, sem armas), a
Alemanha e o mundo foi dividido entre os vencedores, o lado Oeste liderado pelas nações liberais capitalistas,
USA, Inglaterra e França e as nações da parte Leste ficaram na órbita da União Soviética.
Stalin o consolidador do regime comunista implantou nas fronteiras da Europa uma linha
divisória marcante, muros de concretos, fortificações militares, arames
farpados, fossos fundos impedindo qualquer tipo de transposição de tropas,
equipamentos e armas de guerra e outros obstáculos delimitando fronteiras,
evitando qualquer “contaminação” dos países liberais, capitalistas.
Foi quando o primeiro-ministro
britânico Winston Churchill, denunciou, "uma cortina de ferro desceu sobre
a Europa”, acusando a União Soviética de uma ferrenha divisão
político-ideológica entre os regime comunista e o sistema liberal capitalista.
A URSS, aliada na 2ª Guerra Mundial contra o
Nazismo, tornou-se inimiga da coligação
anglo - saxâ, defensora dos valores da sociedade ocidental contemporânea. A
Cortina de Ferro foi o mais implacável círculo de giz da história
contemporânea.
Em 1961, auge da Guerra
Fria, depois da Revolução Cubana de cunho socialista intensificaram-se as
defesas dos Blocos quase surgindo uma Terceira Guerra Mundial, foi preciso a União
Soviética retirar os mísseis com ogivas nucleares de Cuba, bem na porta dos
USA. Nessa época foi construído pela União Soviética o Muro de Berlim, dividindo
a cidade de Berlim entre os setores comunista e capitalista, a expressão “cortina de ferro” foi consolidada na imprensa
e opinião pública. Era o mais novo círculo de giz ou de concreto, implantado
pelo regime soviético na Europa dividida.
A Guerra Fria entre os dois
sistemas políticos, determinou um apartamento econômico, social, cultural entre
as nações. Em Berlim no muro intransponível muitos habitantes da parte oriental
foram mortos ao tentarem transpô-lo, era o isolamento ideológico para não
contaminar o regime socialista com os bens de consumo do capitalismo liberal. O
Muro de Berlim, círculo de giz bem delineado na bela capital da Alemanha,
dividiu famílias, casais, amigos.
A Cortina de Ferro finalmente
acabou-se depois do povo demolir o Muro de Berlim em 1989 e da queda dos vários
regimes comunistas que dominavam o leste europeu, revolta e descontentamento
com a falência da retórica socialista, em especial no campo econômico. Durante esse
período vários países tentaram liberta-se do jugo soviético, como a Hungria em
1956, A Primavera de Praga em 1968, todos os movimentos esmagados pelas tropas
soviéticas.
Passei
esses últimos dias conhecendo os países
do Leste Europeu, grata surpresa, beleza urbana, economia pujante. Ainda restam
pedaços conservados do Muro de Berlim, fiz documentário fotográfico do desenho
famoso, o presidente russo Brejnev beijando Honecker presidente da Alemanha
Oriental. O Muro de Berlim foi o último círculo de giz concreto de uma época
insana contemporânea da humanidade.
Para completar a série de círculos, visitei
na Alemanha a marcante vergonha da humanidade, o Campo de Concentração de Sachsenhausen
onde os nazista exterminavam o povo judeu e não ariano.
Nada melhor que uma viagem, conhecendo mais
o mundo se conhece mais nossa aldeia. Relaxei, desliguei-me completamente até
do mais novo círculo de giz inventado pela modernidade, o Face book.
NÚMEROS DA VITÓRIA DE RUI
Candidato eleito conquistou 60,27% dos votos enquanto Almeida alcançou 39,73% COMENTE
Rui Palmeira liderou votação em todas as zonas eleitorais
FOTO: AILTON CRUZ/GAZETA DE ALAGOAS
O prefeito de Maceió reeleito, Rui Palmeira (PSDB), venceu em todas as zonas eleitorais distribuídas na capital em relação ao candidato da oposição Cícero Almeida (PMDB), conforme levantamento feito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL). A confirmação da vitória de Rui veio com 90% das urnas apuradas, quando Rui apresentava 59,47% dos votos e Cícero 40,53%.
Na 1ª Zona, foram 60,72% alcançados pelo atual prefeito (42.798 votos) e 39,28% (27.687 votos) por Almeida. A 1ª Zona é referente aos seguintes bairros: Barro Duro, Canaã, Centro, Farol, Feitosa, Gruta de Lourdes, Jardim Petrópolis, Novo Mundo, Ouro Preto, Pinheiro, Pitanguinha, Santo Amaro, São Jorge e Serraria.
Na 2ª Zona, 65,33% (66.847 votos) para Rui, contra 34,67% (35.479 votos) para Almeida. A zona abrange 14 bairros: Cruz das Almas, Garça Torta, Ipioca, Jacarecica, Jacintinho, Jaraguá, Jatiúca, Mangabeiras, Pajuçara, Pescaria, Poço, Ponta da Terra, Ponta Verde e Riacho Doce
Na 3ª Zona, foram 66,42% (57.770 votos) para Rui Palmeira e contra 33,58% (29.209 votos) para Cícero Almeida. A zona é representada pelos bairros: Bebedouro, Bom Parto, Chã da Jaqueira, Chã de Bebedouro, Fernão Velho, Levada, Mutange, Ponta Grossa, Pontal da Barra, Prado, Rio Novo, Trapiche da Barra e Vergel do Lago.
A 33ª Zona traz os resultados 50,65% (32.812 votos) e 49,35% (31.975 votos). Apenas três bairros compõem a zona: Clima Bom I, Clima Bom II e Tabuleiro do Martins.
Por fim, na 54ª Zona o resultado foi 54,26% (41.750 votos) para Rui Palmeira e 45,74% (35.192 votos) para Cícero Almeida. A 54ª zona abrange os seguintes bairros: Antares, Benedito Bentes I, Benedito Bentes II, Cidade Universitária, Petrópolis, Santa Lúcia e Santos Dumont.
Do total de eleitores de Maceió, 80,04% compareceram às seções para votar neste domingo.
Em números totais, as urnas confirmaram 60,27%, representando 241.977 votos, para o candidato Rui Palmeira. Cícero Almeida ficou com 39,73%, o que correspondia a 159.542 votos. A pesquisa ainda revelou 45.990 votos nulos e 16.665 votos brancos.
Assinar:
Postagens (Atom)