Ao todo, 501 mulheres empregadas na prostituição na cidade turca de Esmirna conseguiram o direito a se aposentar depois de denunciar os donos dos bordéis onde trabalhavam, informa o jornal "Habertürk" nesta terça-feira. As mulheres fazem parte do grupo de trabalhadoras do sexo registradas como tais no Ministério do Trabalho e funcionárias de bordéis que atuam de forma legalizada, mas os empregadores não pagaram as parcelas certas à Seguridade Social. Ao verificarem o histórico trabalhista, as mulheres, que já tinham idade para parar de trabalhar, observaram a falha nas cotas pagas pelos empregadores e, como não receberam resposta deles, levaram o caso ao gabinete do governador de Esmirna, com o respaldo do Colégio de Advogados da mesma província. Um relatório emitido pelos peritos públicos confirmou que os donos de 23 bordéis tinham deixado de pagar por sete anos 1.800 mulheres e impôs uma multa, além do pagamento do valor devido, uma ordem que pôde ser cumprida sem necessidade de julgamento. Agora, 501 mulheres receberão as respectivas aposentadorias, e as outras 1.299, que continuam na ativa, deverão ter o valor ajustado, resume o "Habertürk", no que considera um exemplo de organização das trabalhadoras do setor.
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