A inglesa, que teve a identidade protegida, foi presa e teve o passaporte confiscado ao relatar o ataque perpetuado supostamente por dois homens da cidade Birmingham, centro-oeste da Inglaterra.
De acordo com o jornal “The Guardian”, a jovem já teria pagado finança e deixado a detenção, mas pode voltar a ser presa novamente caso as investigações a considerem culpada.
Sua família iniciou uma arrecadação online para arcar com os custos legais do processo. A página relata que a inglesa teria bebido com os acusados antes de seguir ao hotel onde teria sido violentada de forma “brutal e violenta”. O crime teria sido filmado.
Radha Stirling, fundadora da Detained in Dubai, consultoria de direito com especialização em Emirados Árabes Unidos, afirmou que a vítima pode ser proibida de deixar o país por até seis meses.
“Se ela ganhar em primeira instância, a promotoria por recorrer. Então, até ser considerada inocente e ter o passaporte devolvido, pode levar pelo menos seis meses”.
Stirling afirmou que os EAU não são uma região segura para mulheres denunciarem estupro. “Sexo fora do casamento é crime. Se o estupro não for comprovado a pessoa é automaticamente acusada de sexo fora do casamento”.
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