Turismo em Maceió
Por: » RONALDO LESSA – engenheiro e deputado federal (PDT-AL).
A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara Federal foi criada em 2003 com o propósito de tornar mais efetivas as ações legislativas voltadas para o setor. É integrada por 20 deputados, metade oriunda do Nordeste, região do Brasil que lidera a relação consumo turístico/PIB(Produto Interno Bruto) entre as cinco regiões brasileiras, com quase 10%, segundo dados do Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil encomendado pelo Ministério do Turismo à Fipe (fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Nada mais justo então trazer para o Nordeste, mais precisamente para Maceió, Alagoas, a Comissão de Turismo da Câmara – da qual somos vice-presidente -, para debater aqui “Questões que Afetam o Desenvolvimento do Turismo em Alagoas e no Nordeste”, num fórum previsto para a tarde de amanhã no Ritz Lagoa da Anta, que conta com a participação do Governo de Alagoas e Prefeitura de Maceió.
Em meio à crise e com a desaceleração da economia, uma fronteira de crescimento persiste formada por Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com fôlego de consumo para superar o Sul e o Sudeste em alguns momentos. E nesse ponto, para nós, nordestinos, o incremento do turismo é essencial para geração de empregos e renda. No caso de Alagoas, representa uma vertente econômica renovada depois do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares e do Centro de Convenções, construídos quando da nossa passagem pelo Governo do Estado. Com isso, entramos definitivamente na rota do chamado turismo de eventos.
Não há dados oficiais, ainda, de quanto o turismo contribui para o PIB de Alagoas, mas o setor hoteleiro tem seus próprios indicadores e aponta que o turista de negócios deixa, em média, 250 dólares no Estado. Com a alta do dólar, o turismo interno se fortalece e segue no caminho aberto há alguns anos, quando houve ascensão de classes sociais e a opção turística entrou no cardápio dos menos favorecidos. O empresariado resolveu investir, apostando tanto em resorts, para os mais endinheirados, quanto em pousadas, para aqueles que mesmo com pouco dinheiro não querem deixar de conhecer as belezas da região.
O setor hoteleiro ressente-se da qualificação da mão de obra, mas um dos temas do fórum de amanhã será exatamente “o valor das pessoas –treinamento, capacitação e aprimoramento nas relações humanas”, o que deve, suscitar o interesse dos empresários. Na outra ponta, var ser abordada, também, a inclusão econômica e social de ambulantes, por vezes esquecidos, mas merecedores de atenção por parte de quem gerencia o setor – centenas de pessoas percorrem as praias do nordeste trabalhando, sustentando suas famílias. E é essa a principal missão do turismo: prazer para quem visita, renda para quem é visitado.
Em meio à crise e com a desaceleração da economia, uma fronteira de crescimento persiste formada por Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com fôlego de consumo para superar o Sul e o Sudeste em alguns momentos. E nesse ponto, para nós, nordestinos, o incremento do turismo é essencial para geração de empregos e renda. No caso de Alagoas, representa uma vertente econômica renovada depois do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares e do Centro de Convenções, construídos quando da nossa passagem pelo Governo do Estado. Com isso, entramos definitivamente na rota do chamado turismo de eventos.
Não há dados oficiais, ainda, de quanto o turismo contribui para o PIB de Alagoas, mas o setor hoteleiro tem seus próprios indicadores e aponta que o turista de negócios deixa, em média, 250 dólares no Estado. Com a alta do dólar, o turismo interno se fortalece e segue no caminho aberto há alguns anos, quando houve ascensão de classes sociais e a opção turística entrou no cardápio dos menos favorecidos. O empresariado resolveu investir, apostando tanto em resorts, para os mais endinheirados, quanto em pousadas, para aqueles que mesmo com pouco dinheiro não querem deixar de conhecer as belezas da região.
O setor hoteleiro ressente-se da qualificação da mão de obra, mas um dos temas do fórum de amanhã será exatamente “o valor das pessoas –treinamento, capacitação e aprimoramento nas relações humanas”, o que deve, suscitar o interesse dos empresários. Na outra ponta, var ser abordada, também, a inclusão econômica e social de ambulantes, por vezes esquecidos, mas merecedores de atenção por parte de quem gerencia o setor – centenas de pessoas percorrem as praias do nordeste trabalhando, sustentando suas famílias. E é essa a principal missão do turismo: prazer para quem visita, renda para quem é visitado.
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